Em carta aberta, Paulo Pimenta, assessor de comunicação e imprensa de Anitta, compara números que “mudam perspectiva”
Paulo Pimenta, assessor de comunicação e imprensa de Anitta – quem se apresentou no Coachella nesta sexta, 15 – escreveu uma carta aberta sobre a recente polêmica em torno de "Envolver", hit mais recente da cantora. Acusações recentes apontaram para uma "manipulação" de serviços de streamings por fãs para erguer a música à primeira posição de charts como o do Spotify, no qual a música chegou à primeira posição no último dia 25 de março.
Usando dados da plataforma para os últimos 28 dias, o assessor afirma que, apesar de o Brasil corresponder isolado ao maior número de ouvintes da faixa, com 38.420.876 de plays, a soma dos nove mercados internacionais além do brasileiro corresponde a 42.801.642 plays.
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"A cantora arrebatou seu país com um ritmo que não é brasileiro e em língua espanhola - não muito falada por aqui. Um posicionamento internacional de dentro para fora", defende Pimenta, e afirma: "Anitta tem mais ouvintes mensais nos Estados Unidos do que grandes cantoras americanas".
Paulo finaliza citando a matemática na defesa das conquistas de Anitta: "Algumas poucas notícias sobre Envolver ainda podem revelar a teoria citada no início do texto. Mas ainda bem que a matemática não mente e que a grande maioria dos brasileiros ainda tem orgulho dos artistas nacionais e se envolveu com a Anitta ao ponto de quebrarem juntos barreiras nunca antes ultrapassadas."
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Abaixo, reproduzimos o posicionamento oficial enviado pelo assessor de imprensa de Anitta, com exclusividade na Rolling Stone Brasil:
Carta Aberta
Muito se fala sobre “Envolver e seu sucesso que dura até hoje no top 50 global do Spotify. A primeira cantora latina a chegar a posição #1 de forma solo é brasileira e se chama Anitta. Foi ela mesma que lá atrás uma vez me disse que uma minoria sempre tende a elevar um artista só para depois ter o prazer de diminui-lo. Infelizmente, ela tem razão. Vamos aos números de “Envolver” nos últimos 28 dias? Reparem que o país que mais ouviu “Envolver” foi o Brasil: 38.420.876 de plays. Mas se você QUISER realmente estudar os resultados, a perspectiva muda. Somados, os streamings dos 9 países que mais ouviram “Envolver” resultam em um número relevante e global: 42.801,642. O Brasil é o segundo mercado consumidor de música do mundo em número de ouvintes digitais e sua população e território são continentais. Logo, existe uma lei de proporcionalidade. Seria óbvio que uma cantora tivesse tal resultado em seu próprio país? Não necessariamente. Mas, se tratando da Anitta, tudo muda de figura. Enxergamos aqui outro fenômeno. A cantora arrebatou seu país com um ritmo que não é brasileiro e em língua espanhola - não muito falada por aqui. Um posicionamento internacional de dentro para fora. Há quem diga que os fãs brasileiros ouviram muito Envolver. Mutirão. Mas isso é ruim? Vale ressaltar que Anitta tem mais ouvintes mensais nos Estados Unidos do que grandes cantoras americanas - é só QUERER pesquisar. Algumas poucas notícias sobre Envolver ainda podem revelar a teoria citada no início do texto. Mas ainda bem que a matemática não mente e que a grande maioria dos brasileiros ainda tem orgulho dos artistas nacionais e se envolveu com a Anitta ao ponto de quebrarem juntos barreiras nunca antes ultrapassadas.
- Paulo Pimenta, assessor de comunicação e imprensa de Anitta
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Na última semana, acusações de manipulação botaram Anitta no centro de uma polêmica a respeito de "Envolver", seu hit mais recente. O single chegou à primeira posição do chart global do Spotify no último dia 25 de março, superando nomes como Justin Bieber e Glass Animals, em uma conquista gradual de posições.
No dia 8, um artigo do site Rest of the Worldsugeriu que a audiência "jogara" com o algoritmo do Spotify, de modo a "potencialmente" ferir termos e condições do serviço de streaming para içar a cantora à liderança. Desde então, sites brasileiros têm repercutido a informação.
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