Assista à apresentação completa de Hayley Williams e Jack Antonoff no Musicians on Musicians

Ao vivo do Beacon Theather em Nova York, Jack Antonoff formou um supergrupo com Hayley Williams. A apresentação principal do Musicians on Musicians 2025, evento da Rolling Stone, foi acompanhada pelos Bleachers — banda a qual Antonoff lidera há uma década — na base. Durante o evento, Williams ressaltou que ela ama a banda desde a primeira vez que ouviu “I Wanna Get Better”, o que faz sentido, dada a sua adoração pelas outras bandas nas quais Antonoff participou. Por apenas uma noite, seu respeito mútuo e paixão pela catarse convergiu.

 

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Williams e Antonoff revezaram suas canções durante o show, oferecendo vozes de apoio quando necessárias, ou apenas observando com um olhar de adoração em outros momentos. A apresentação abriu com “Mirtazapine”, faixa do álbum solo mais recente da vocalista do Paramore, Ego Death at a Bachelorette Party (2025), que fala sobre o antidepressivo do título. Logo depois foi a vez de “Modern Girl”, do álbum autointitulado dos Bleachers. “Change my meds, change the flight”, cantou Antonoff. “Bodies on, bodies wild”.

O set continuou com as primeiras performances de Williams ao vivo das faixas “Kill Me” e “Love Me Different”, ambas de Ego Death. Entre uma música e outra, Bleachers voltaram à 2017 com “Nothing Is U” — uma faixa de seu segundo álbum de estúdio, Gone Now (2017) — a qual não tinham tocado ao vivo há três anos.

Na parte final de sua apresentação conjunta, os cantores desenvolveram um grand finale de duas músicas que adicionou um aspecto claro de exclusividade ao evento. Bleachers surpreendeu a plateia com “Merry Christmas, Please Don’t Call”, uma balada sobre silêncio e solidão que se tornou ainda mais melancólica com as harmonias assombrosas de Williams.

 

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Mas a noite não poderia terminar em um tom tão baixo — pelo menos não sonoramente. Com os instrumentais animados dos Bleachers, Williams entregou a primeira apresentação de “Good Ol’ Days”, uma faixa extra de Ego Death que foi lançada em serviços de streaming durante o evento. A não ser que tenham saído escondidos, foi a primeira vez que quase todo mundo presente ouviu a música.

“We could sneak around like we’re on tour/Even if that’s all you want me for, for/You could call me Miss Paramour”, cantou Williams, dançando pelo palco com óculos escuros estilosos ao som da percussão marcada e cordas vibrantes. Na música, ela canta sobre se aproximar de uma versão da tão almejada catarse com cada novo lançamento. “Have to get it out of my system/Don’t like songs about you, don’t listen,” ela instrui no segundo verso. “If I’m being honest, I’m almost done/Not easy letting go of the one.”

Durante sua conversa para a capa do Musicians on Musicians, Antonoff perguntou à Williams: “Qual a primeira música que você escreveu que você ficou tipo: ´Se você me abrir na metade, essa é a música que iria sair?’” Para Williams, esses momentos vieram em grandes ondas durante a produção de Ego Death. “Eu escrevia as letras e me sentia super desconfortável sobre elas, mas para mim foi muito mais rápido de processar tudo dessa vez”, ela afirmou. “Eu olhava para alguma coisa que aconteceu três semanas atrás e falava, ‘Meu deus, era isso que isso queria dizer’”.

Ela adicionou: “Eu vejo o que você faz e você está envolvido em tantas coisas diferentes. Eu sempre sinto o mesmo coração batendo por trás de todas elas. Eu me orgulho tanto assistindo você porque eu sei muito sobre de onde você veio e qual a sensação, e eu ainda vejo isso em tudo que você faz. É isso que eu estou procurando por todo lugar na nossa indústria”.

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