Avril Lavigne também contou como, no início da carreira, os 'chefes da indústria fonográfica' não ligavam para o trabalho dela
Redação Publicado em 31/05/2022, às 14h47
Avril Lavigne refletiu e relembrou início de carreira em entrevista ao The Guardian. A dona de "Complicated" também falou sobre os desafios de ir contra as normas do pop da época. Ao jornal, a cantora explicou como não queria que os trabalhos dela soassem como "pop chiclete," bastante dominante na indústria.
"Naquele tempo, eu acabei de sair do ensino médio e só queria arrasar," afirmou Lavigne à publicação. "Quero guitarras barulhentas, quero bateria ao vivo… Quero escrever sobre coisas malucas, emoções insanas, coisas boas e ruins."
"Eu tinha muita certeza sobre o que eu queria e não queria fazer. Eu queria ser angustiada e soar mais como uma banda; não queria ser como todo pop chiclete," continuou a artista na conversa. "Eu queria transformar minhas emoções em letras. Honestamente, eu era muito, muito pura."
Avril Lavigne também falou sobre os desafios de fazer isso na época, e disse como não era fácil falar como uma jovem na indústria da música: "[Os chefes da indústria] não se importavam com o que eu tinha a dizer. Eles tinham estilo próprio e não se importavam em olhar para mim e tentar me deixar liderar."
Após oito anos do último show no Brasil, Avril Lavigne retornará ao país para duas apresentações em setembro deste ano. A cantora é uma das atrações do Palco Sunset do Rock in Rio 2022 no dia 9 de setembro e acaba de anunciar uma data em São Paulo, no Espaço das Américas, para 7 de setembro.
Lavigne lançou Love Sux (2022), sétimo disco da carreira, no início deste ano e está retornando aos palcos para apresentar as novas faixas com a turnê que carrega o mesmo nome do álbum. Esse é um ano movimentado para cantora, quem está com datas marcadas em diferentes festivais pelo mundo.
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Atualmente, Lavigne está se apresentando no Canadá com a turnê Bite Me e, provavelmente, trará os mesmos elementos desse show para o Brasil, tanto no Rock in Rio quanto no Espaço das Américas. Além das faixas do disco novo, a cantora não deixa de lado no setlist hits que marcaram a discografia dela, como “Complicated,” “Girlfriend” e “Sk8er Boy.”
Entre as faixas do sétimo álbum que Lavigne apresenta ao vivo estão “Cannonball,” “Bite Me,” “Love It When You Hate Me,” parceria com blackbear, “Love Sux” e “Boys Lie,”feat com Machine Gun Kelly. O disco é a estreia da cantora no selo DTA RECORDS, de Travis Barker.
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Love Sux traz 12 faixas com o característico pop-punk de Lavigne, o qual se tornou marca registrada da cantora e inspirou gerações mais novas, como Olivia Rodrigo, quem performa covers de “Complicated” na Sour Tour e até recebeu a cantora canadense para um dueto em um dos shows.
Apesar de novas músicas, coreografias de palco, cenários e figurinos, não há como negar que Lavigne continua levando para os shows uma estética própria. Com jogos de luzes, uma banda potente e figurinos que mostram o lado “rebelde” da cantora, os shows da Love Sux Tour prometem agitar o solo brasileiro.
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Os ingressos para o Rock in Rio no dia 9 de setembro, quando Lavigne se apresenta, estão esgotados. No entanto, as vendas para o show em São Paulo da turnê Love Sux abrem em 13 de maio para clientes C6 Bank e 16 de maio para o público geral. Valores não foram divulgados.
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