De acordo com Paul McCartney, 'Eleanor Rigby,' dos Beatles, foi baseada em alguém com um nome completamente diferente
Marina Sakai (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 19/10/2021, às 20h43 - Atualizado em 24/10/2021, às 15h30
"Eleanor Rigby," originalmente lançada em 1966, é uma das canções mais conhecidas da banda britânica The Beatles — chegou ao topo da UK Singles Chart e atingiu a 11ª posição da Billboard Hot 100, nos Estados Unidos. Paul McCartney, quem compôs a música, sempre defendeu que o título não era inspirado em uma pessoa real. Agora, revelou como foi baseada em alguém com um nome completamente diferente.
De acordo com informações do Express UK, o ex-Beatle baseou "Eleanor Rigby" em uma mulher idosa que conheceu em Liverpool (Inglaterra), sua cidade-natal. "Descobri que ela morava sozinha, então ia à casa dela para conversar, o que é estranho se você pensar que eu era apenas um jovem inglês," contou McCartney no livro The Lyrics: 1956 to the Present, que será lançado em novembro de 2021.
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Os dois desenvolveram uma amizade ao longo do tempo e a história da mulher inspirou a música que se tornaria icônica. "Me oferecia para fazer as compras dela. Ela me dava uma lista e eu trazia tudo de volta e sentávamos na cozinha dela. Lembro-me vividamente daquela cozinha, porque tinha um rádio de cristal [...] Eu visitava para ouvir as histórias dela, que enriqueciam minha alma e influenciavam as músicas que eu escreveria."
De acordo com McCartney, a música inicialmente se chamava "Daisy Hawkins," mas "não parecia certo." Em entrevistas passadas, o ex-Beatle explicou o nome "Eleanor Rigby" dizendo que tirou o primeiro nome da atriz Eleanor Bron e o último de uma loja chamada Rigby&Evens. Para a surpresa do músico, existe uma lápide no cemitério de Liverpool para uma mulher chamada Eleanor Rigby: "Não me lembro de ver o túmulo, mas posso ter registrado inconscientemente."
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Em 1984, uma certidão de nascimento com o nome Eleanor Rigby foi vendida em um leilão. McCartney não aprovou a venda, pois, como disse, foi "um personagem fictício que criei. Se alguém quer gastar dinheiro comprando um documento para comprovar a existência de uma pessoa imaginária, por mim, tudo bem."