Beatles: Após 45 anos, Paul McCartney revela quem é ‘Eleanor Rigby’
De acordo com Paul McCartney, ‘Eleanor Rigby,’ dos Beatles, foi baseada em alguém com um nome completamente diferente
Marina Sakai (sob supervisão de Yolanda Reis)
“Eleanor Rigby,” originalmente lançada em 1966, é uma das canções mais conhecidas da banda britânica The Beatles — chegou ao topo da UK Singles Chart e atingiu a 11ª posição da Billboard Hot 100, nos Estados Unidos. Paul McCartney, quem compôs a música, sempre defendeu que o título não era inspirado em uma pessoa real. Agora, revelou como foi baseada em alguém com um nome completamente diferente.
De acordo com informações do Express UK, o ex-Beatle baseou “Eleanor Rigby” em uma mulher idosa que conheceu em Liverpool (Inglaterra), sua cidade-natal. “Descobri que ela morava sozinha, então ia à casa dela para conversar, o que é estranho se você pensar que eu era apenas um jovem inglês,” contou McCartney no livro The Lyrics: 1956 to the Present, que será lançado em novembro de 2021.
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Os dois desenvolveram uma amizade ao longo do tempo e a história da mulher inspirou a música que se tornaria icônica. “Me oferecia para fazer as compras dela. Ela me dava uma lista e eu trazia tudo de volta e sentávamos na cozinha dela. Lembro-me vividamente daquela cozinha, porque tinha um rádio de cristal […] Eu visitava para ouvir as histórias dela, que enriqueciam minha alma e influenciavam as músicas que eu escreveria.”
De acordo com McCartney, a música inicialmente se chamava “Daisy Hawkins,” mas “não parecia certo.” Em entrevistas passadas, o ex-Beatle explicou o nome “Eleanor Rigby” dizendo que tirou o primeiro nome da atriz Eleanor Bron e o último de uma loja chamada Rigby & Evens. Para a surpresa do músico, existe uma lápide no cemitério de Liverpool para uma mulher chamada Eleanor Rigby: “Não me lembro de ver o túmulo, mas posso ter registrado inconscientemente.”
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Em 1984, uma certidão de nascimento com o nome Eleanor Rigby foi vendida em um leilão. McCartney não aprovou a venda, pois, como disse, foi “um personagem fictício que criei. Se alguém quer gastar dinheiro comprando um documento para comprovar a existência de uma pessoa imaginária, por mim, tudo bem.”