'Revolution,' dos Beatles, contou com duas versões: uma de hard rock, outra de blues
Redação Publicado em 05/07/2023, às 15h05
Responsável por diversos sucessos dos Beatles ao lado de Paul McCartney, John Lennon não gostava de tudo que fez com a lendária banda britânica de rock, também formada por Ringo Starr e George Harrison. Inclusive, o cantor se achava "covarde" por uma das versões de "Revolution."
Segundo informações do Cheat Sheet Showbiz, o livro Lennon on Lennon: Conversations with John Lennon (2016) conta com uma entrevista que o artista fez com o ativista comunista Tariq Ali. Em determinado momento, ele é questionado se chegou a "bater na política" na canção em questão.
“Ah, claro. Existem duas versões da música 'Revolution.' Claro, a esquerda underground pegou aquela que diz: 'Não conte comigo,'" afirmou Lennon. "Mas a versão original, que acabou no disco, dizia: 'Quando você fala sobre destruição, pode contar comigo.' Dentro e fora - coloquei os dois porque não tinha certeza."
Ao todo, sobraram duas músicas: "Revolution," de hard rock, e o blues "Revolution 1." O artista também falou sobre as diferenças entre as duas: "Naquela que lancei como single, fizemos em um estilo mais comercial – o single é muito mais rápido do que a versão do álbum – e deixei o 'conte comigo' fora. Porque sou um covarde - não quero ser morto e tudo mais."
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"Eu realmente não sabia muito sobre os maoistas, mas apenas sabia que eles pareciam ser tão poucos, e tipo, se pintando de verde e ficando na frente da polícia e sendo detidos," continuou John Lennon. "Eu apenas pensei que não era sutil. Eu não acho que os revolucionários comunistas originais saíram gritando sobre isso. Ficaram quietos."
