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Música / Workaholic

Beatles teriam lançado menos álbuns se não fosse Paul McCartney, diz Ringo

Como Ringo Starr relembrou, Paul McCartney sempre pedia foco para os músicos nos estúdios durante o processo criativo dos Beatles

George Harrison, John Lennon, Paul McCartney e Ringo Starr formavam os Beatles (Foto: Getty Images)
George Harrison, John Lennon, Paul McCartney e Ringo Starr formavam os Beatles (Foto: Getty Images)

Com 13 discos de estúdio ao todo, Beatles teriam lançado menos álbuns na aclamada carreira se não fosse Paul McCartney, segundo o baterista Ringo Starr, que descreveu o ex-colega de banda como um "workaholic," termo em inglês sobre uma pessoa que trabalha compulsivamente.

Vale lembrar como essa relação de Paul com grande fluxo de trabalho com as músicas é mostrado no documentário The Beatles: Let It Be (1970), relançado com cenas restauradas no Disney+ em 8 de maio de 2024. Na produção, o baixista e cantor do Fab Four tomava as rédeas em diversas situações e sempre pedia alterações em notas e composições.

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Durante entrevista ao jornalista Dan Rather na AXS TV, Ringo Starr comentou como os integrantes do lendário grupo de rock não se davam bem, e a insistência de Paul McCartney no trabalho surtiu efeito na produtividade deles.

"Não, não, não nos dávamos bem. Éramos quatro rapazes, tivemos um despertar. Isso nunca atrapalhou a música, por pior que fosse a briga," afirmou o artista (via NME). "Terminada a contagem, todos demos o nosso melhor. E isso foi um pouco mais tarde também, o que acho que foi uma coisa natural, sabe."

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"De repente, temos vidas e filhos e, você sabe, o esforço que colocamos porque trabalhamos muito começava a empalidecer um pouco e sempre agradecemos a Paul até hoje," continuou Starr. "Por conta do Paul, que era o workaholic da nossa banda, fizemos muito mais discos do que John [Lennon] e eu teríamos feito. Gostávamos de sentar um pouco mais e então Paul dizia: ‘Tudo bem, rapazes,’ e entrávamos."