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Música / ENTREVISTA

Bebé leva apresentação 'viajante e cênica' para a 10ª edição do Coala Festival

A cantora e compositora abre o segundo dia de Coala Festival, que acontece neste sábado, 7, no Memorial da América Latina, em São Paulo

Bebá Salvego (Foto: Wallace Domingues)
Bebá Salvego (Foto: Wallace Domingues)

Salve-se (2024) segundo disco de Bebé é um dos lançamentos mais celebrados deste ano. Neste sábado, 7, a artista se apresenta no Coala Festival. Em conversa com a Rolling Stone Brasil ela conta que fica nervosa antes de subir no palco, mas que gosta do frio na barriga. "Eu acho que nunca vai passar, quando o frio na barriga sumir é porque não faz mais sentido."

Três anos depois do lançamento de seu álbum de estreia, o autointitulado Bebé (2021), a cantora se sente mais íntima do palco. Muito disso, segundo ela, vem do fato de se sentir mais a vontade consigo mesma.

O processo de descobrir quem eu sou - até dendro do palco - tem sido mais divertido e eu estou mais confortável em relação a mim, o que eu quero e como eu sou. A música brasileira autoral tem muito esse lugar do artista estar confortável consigo.

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O Coala não é um ambiente novo para Bebé. Frequentadora do festival, ela fez o primeiro show do primeiro disco em uma noite Coala em dezembro de 2021. O show de sábado, portanto, é um reencontro "muito massa," como ela classifica. 

Para a apresentação da edição de 10 anos do evento, Bebé prepara um show "hipnotizante." "Quero trabalhar com a minha performance cênica." Com companheiros de banda alinhados, ela promete um show "viajante."

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"Eu gosto desse lance de festival que o show tem 40 minutos, então é o melhor de mim. Estou super empolgada." Diz a artista, que revela que o setlist será mais focado em Salve-se, mas deve passar também por algumas canções do primeiro disco.

Ela também vê o festival como uma oportunidade de levar seu trabalho para pessoas que ainda não a conhecem. "Ter o Coala com uma curadoria trazendo pessoas novas sempre é muito importante, porque a função do festival é educar o público do que vem, do que é novo e não só o que as pessoas pedem e o que está padronizado."

Tocar em um festival com muita gente que não conhece é ótimo. Algumas ou várias pessoas vão curtir o meu som. Eu acho que a minha sinceridade acaba cativando mais.

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Salve-se

Bebé conta que a repercussão do disco a deixou "super feliz" e tem percebido com o passar do tempo que o trabalho tem ficado mais forte. "Principalmente quando é um lançamento orgânico. Eu senti muito isso no primeiro e agora tenho sentido mais no segundo."

A artista destaca a importância do processo para ela não tem pressa. "Daqui a dois anos eu ainda posso estar colhendo os frutos e é lindo ver as curadorias entrando em contato e querendo shows. E quanto mais eu fizer, mais o disco vai ser procurado. É um momento muito bom." completa.

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O lançamento mais recente de Bebé é "Sem ódio na Pista" em parceria com Giovani Cidreira e Tangolo Mangos. Ela comenta que nesse momento está focada em fazer colaborações e alerta: "Podem esperar conexões globais."

Os shows e festivais também estão na pauta. Em breve a artista fará a primeira apresentação em Belém do Pará e está no line-up de outros festivais até o final do ano. Cada vez mais íntima do palco e próxima do público. 

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