‘Cazuza: Boas Novas’ ganha exibição e show ao vivo no Rio de Janeiro

No ano em que o mundo da música celebra as quatro décadas do álbum Exagerado e relembra os 35 anos da morte de Cazuza, o artista ganhou mais uma homenagem: o documentário Cazuza: Boas Novas, que retrata um dos períodos mais intensos da vida do cantor.

A produção, idealizada pelo amigo Nilo Romero e codirigida por Roberto Moret, é um dos destaques do projeto especial “Ao Vivo no Belas”, que traz uma programação musical de peso no Rio de Janeiro.

Neste dia 24 de julho, às 19h30, o Cinesystem Belas Artes Botafogo promove um show logo após a exibição de Cazuza: Boas Novas, pela banda Cazuza Lado C. Os ingressos já estão à venda no site do cinema por R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia). E você leitor da Rolling Stone tem 50% de desconto no ingresso. Para garantir seu benefício, acesse o site www.cinesystem.com.br/filmes/sinopse/ao-vivo-no-belas-uma-homenagem-a-cazuza/30460 e utilize o código promocional CAZUZANOBELAS na opção Inteira. Depois, é só seguir para o pagamento.

O espetáculo apresenta releituras contemporâneas da obra do artista, combinando novos arranjos, energia renovada e uma banda formada por músicos que fizeram parte de sua trajetória. A proposta vai além da celebração dos grandes sucessos, convidando o público a redescobrir faixas menos conhecidas — os “lados C” — de um dos maiores nomes da música brasileira.

O show surge do reencontro de Nilo Romero com registros da última turnê de Cazuza, durante a produção do documentário. A imersão em fitas VHS gravadas à época trouxe à tona o desejo de reviver no palco o repertório e a presença do amigo. A homenagem ganha força com interpretações sensíveis e potentes, com destaque para os vocais da cantora Katia Jorgensen, que oferece uma leitura feminina às canções icônicas.

No repertório, clássicos como “Brasil”, “Exagerado”, “Ideologia” e “Codinome Beija-Flor” se misturam a faixas menos óbvias, como “Cúmplice”, “Obrigado”, “Ponto Fraco” e “Blues do Ano 2000” — tudo sob o olhar afetivo de quem viveu ao lado do artista.

Cazuza, Boas Novas

O documentário retrata um dos períodos mais intensos, produtivos e simbólicos da trajetória de Cazuza. Entre 1987 e o início de 1989, mesmo enfrentando o diagnóstico de AIDS e um agravamento severo de saúde, o cantor e compositor viveu uma explosão criativa: lançou três álbuns, foi premiado diversas vezes e realizou mais de 40 apresentações com o espetáculo O Tempo Não Para, que se tornaria um dos marcos de sua carreira.

No trailer, é possível ter um vislumbre da potência emocional e artística dessa fase: os bastidores dos shows, imagens de arquivo, momentos íntimos e depoimentos inéditos de grandes nomes como Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Frejat e Lucinha Araújo. Um retrato visceral e poético de um dos maiores ícones da música brasileira. Confira:

Cazuza Lado C

A banda reúne músicos consagrados da cena brasileira. Nos vocais, Katia Jorgensen, também vocalista da banda Ave Máquina e diretora do show Viva Gal. Na guitarra, Pablo Uranga, que já tocou com Lobão, Leoni e Verônica Sabino. Nos teclados e vocais, Humberto Barros, integrante da banda de Roberto Frejat e nome presente em diversas formações do rock nacional. Na bateria e vocais, Beto Werther, fundador do Big Allanbik e atual integrante do Blues Etílicos. E no baixo e vocais, Nilo Romero, idealizador do projeto e produtor dos álbuns Ideologia e O Tempo Não Para.

Ao Vivo no Belas: Cazuza – Boas Novas
Data: 24 de julho
Horário: 19h30
Local: Cinesystem Belas Artes Botafogo
Endereço: Praia de Botafogo, 316 – Botafogo, Rio de Janeiro
Ingressos: R$ 70 (inteira) | R$ 35 (meia)
Comprar: Bilheteria ou site

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