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Com Twenty One Pilots e The Killers, GPWeek une gerações com shows épicos

Evento com Twenty One Pilots e The Killers une públicos diferentes em estreia histórica em São Paulo, com mais pontos positivos que negativos

Shows de Fresno (Foto: Stephan Sólon / Divulgação), Twenty One Pilots (Foto: Stephan Sólon / Divulgação) e The Killers (Foto: Chris Phelps | @chrisphelps) na GPWeek
Shows de Fresno (Foto: Stephan Sólon / Divulgação), Twenty One Pilots (Foto: Stephan Sólon / Divulgação) e The Killers (Foto: Chris Phelps | @chrisphelps) na GPWeek

Com Fresno, The Band Camino, Hot Chip, Twenty One Pilots e The Killers, GPWeek enfim aconteceu no último sábado, 12, com shows épicos, tanto dos headliners quanto das atrações que os antecederam, em uma união de gerações interessante para um festival que buscou celebrar os 50 anos da Fórmula 1 no Brasil. Uma estreia positiva, em geral, com poucos pontos de atenção para uma próxima edição.

Organizado pela 30E – Thirty Entertainment e apresentado pelo C6 Bank, o festival correu tranquilamente. Horários respeitados, banheiros limpos e sem filas e a boa distribuição de comidas e bebidas (que não eram baratos, seguindo a tradição da F1) tornou fácil a circulação do público no Allianz Parque.

Destaca-se também o espaçamento entre horários, tão raro em época de retomada de atrações, quando, a quantidade de artistas de um line-up torna impraticável, por vezes, assistir a todas às atrações. Quem passou pelo estádio conseguiu ver todas, sem ansiedade ou correria - e sem percorrer as distâncias imensas de outros festivais.

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E enquanto as atrações conseguiram unir diferentes gerações, o line-up em geral pecou pela pouca diversidade, com ausência de artistas mulheres e não-brancos no evento - um avanço a resolver-se para as próximas edições de um festival ligado à historicamente elitista F1.

Se a organização interna foi um acerto, a abertura dos portões deixou a desejar, com atrasos no early entrance prometido a quem comprou ingressos com cartões do patrocinador do evento, falta de revista e desinformação por parte dos profissionais designados a orientar o público.

Caixas do GPWeek
Caixas da GPWeek bloqueando visão do público (Foto: Felipe Grutter)

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Por fim, a divisão da plateia premium em duas categorias - Pista VIP BOX e Paddock C6 Bank Mastercard - acabou obstruindo com placas de caixa a visão de quem estava na segunda divisão (veja acima). Uma experiência não-tão-premium, digamos, resolvida com alguma insistência do público antes do show do Twenty One Pilots - talvez, a maior surpresa positiva de um evento que largou na frente e deixou uma boa primeira impressão a quem conferiu de perto. 

Veja, abaixo, um breve resumo de como foi cada show da GPWeek:

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Fresno

"P*** que pariu, é a maior banda do Brasil: Fresno!" Essa foi uma frase bastante usada pelo público da GPWeek no show de abertura do festival. Nesse quesito, o grupo liderado por Lucas Silveira não decepcionou, e trouxe músicas que passaram pela discografia, desde hits clássicos até canções do disco Vou Ter Que Me Virar (2021). Além disso, o vocalista agradeceu bastante pela banda estar "no auge pela segunda vez," porque "não são tantas bandas que conseguem isso."

Fresno na GPWeek
Fresno na GPWeek (Foto: Stephan Sólon / Divulgação)

The Band Camino

Uma grata surpresa do festival, The Band Camino fez um show bastante divertido. Por ser uma banda mais desconhecida para o público geral, os estadunidenses deram tudo de si para fazer a melhor apresentação possível e, com certeza, fizeram novos fãs.

The Band Camino na GPWeek
The Band Camino na GPWeek (Foto: Stephan Sólon / Divulgação)

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Hot Chip

Última atração antes dos headliners, Hot Chip começou com um show mais contido, sem muita interação com o público. O som da banda britânica de música eletrônica era o mais diferente das cinco bandas, talvez por isso tenha dividido mais opiniões, mas da metade para o fim eles começaram a pular mais e até falaram português, expressando como estavam felizes em tocar no Brasil.

Hot Chip na GPWeek
Hot Chip na GPWeek (Foto: Stephan Sólon / Divulgação)

Twenty One Pilots

Em um dos shows mais aguardados - e o melhor da noite -, Twenty One Pilots mostrou o motivo de ter tantos fãs pelo mundo e no Brasil. Com uma setlist diferente da atual turnê, o duo formado por Tyler Joseph (vocal e baixo) e Josh Dun (bateria) começou a apresentação com clássicos do disco Vessel (2013). Além do vocalista também se arriscar no português, um dos momentos mais legais foi quando Joseph coordenou as milhares de pessoas no Allianz Parque para cantar "Mulberry Street." Veja abaixo:

Twenty One Pilots na GPWeek
Twenty One Pilots na GPWeek (Foto: Stephan Sólon / Divulgação)

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The Killers

O nível estava bem no alto após o show de Twenty One Pilots, mas, com toda experiência e fãs presentes, The Killers manteve o público lá no alto para encerrar a GPWeek em São Paulo. Com muita presença de palco e interação com a galera, a banda de Brandon Flowers fez um baita espetáculo na noite de 12 de novembro de 2022.

The Killers na GPWeek
The Killers na GPWeek (Foto: Chris Phelps | @chrisphelps)