Primeiros shows da turnê Renaissance foram realizados na Suécia e abalaram a economia local
Não é novidade que o impacto de Beyoncé ultrapassa as barreiras da música. A mais recente turnê da cantora, no entanto, alterou até os níveis de inflação na Suécia - país escolhido para os shows de abertura da Renaissance World Tour.
Segundo o Financial Times (via Folha de S. Paulo), economistas do Danske Bank (banco dinamarquês) atribuem os índices inesperados de inflação ao alto preço dos hotéis durante a passagem de Beyoncé por Estocolmo em maio.
+++LEIA MAIS: Por que Beyoncé deveria ganhar Álbum do Ano por Renaissance, segundo Jay-Z
Segundo a reportagem, fãs da cantora viajaram de diversos lugares do mundo para acompanhar a estreia da aguardada turnê - que leva o nome do disco lançado em 2022. Foram dois shows com 46 mil pessoas. A procura por hospedagem foi tanta que parte do público precisou se contentar com acomodações em cidades distantes por preços acima da média.
Michael Grahn, economista-chefe do Danske Bank na Suécia, acredita que a cantora contribuiu em 0,2% para o aumento da inflação: "Beyoncé é a responsável pela surpresa extra deste mês. É de fato incrível para um único evento. Nunca vimos isso antes."
Os shows da Renaissance World Tour contam com mais de 30 faixas na setlist e são divididos em três atos - com foco no disco mais recente da artista, Renaissance.
O preço para assistir a nova apresentação de Beyoncé varia entre R$ 426 a R$ 1022 de acordo com o setor escolhido. O ingresso VIP, que dá direito a vista privilegiada do palco, sai por R$ 14 mil.