CARREIRA

Como parar de fumar foi a decisão 'mais importante' para Robert Smith, do The Cure

Robert Smith revelou que não se importava em preservar o próprio bem-estar e voz até os 40 anos, quando decidiu mudar comportamento

Felipe Grutter (@felipegrutter)

Publicado em 28/12/2024, às 12h29
Robert Smith, do The Cure (Foto: Tim Mosenfelder/Getty Images)
Robert Smith, do The Cure (Foto: Tim Mosenfelder/Getty Images)

Conhecido como cantor da banda britânica de rock The Cure, Robert Smith revelou que parar de fumar foi a decisão "mais importante" para a preservação da voz dele, que marcou músicas como "Friday I'm in Love," "Boys Don't Cry" e "In Between Days."

Durante entrevista a John Kennedy na Radio X, o artista participou de um quadro que apresentava todas as faixas de Songs of a Lost World, mais recente disco de estúdio do grupo. Em determinado momento, Smith discutiu os pontos de vista dele sobre a mortalidade e decisões que tomou para que pudesse continuar com o The Cure.

Apesar de ter começado a banda na adolescência, nos anos 1970, ele não tomou medidas para preservar o próprio bem-estar e voz até os 40 anos. "Tenho a sorte de ter os genes que possuo, porque não prestei muita atenção à longevidade na minha vida pessoal, até aos 50 anos," afirmou.

"Fiquei surpreso por chegar aos 50 e então comecei a pensar que provavelmente gostaria de chegar aos 60. E então comecei a moderar um pouco. Aí você completa 60 anos," continuou. "Na verdade, todo ano é um bônus para mim. Então, suponho que, como consequência disso, minha voz provavelmente se aguentou por muito mais tempo do que eu pensava."

Uma das decisões foi justamente parar de fumar quando chegou aos 40 anos, com intuito de preservar tanto a saúde quanto a voz: "Foi a coisa mais importante que fiz, na verdade. Fiz 40 anos e pensei: nunca mais vou fumar. E eu não tenho."

Acho que isso é basicamente, com algumas outras coisas, [o que] me permitiu continuar fazendo o que faço. Mas, dito isso, há pessoas que conheço que são cantoras e que cuidam de si mesmas, mas depois suas vozes desaparecem. É apenas uma daquelas coisas.

"Minha voz irá falhar em algum momento… mas eu disse recentemente que meu pai cantaria todos os dias até os 90 anos. Ele me dizia, tipo, continue cantando. Ele sempre dizia isso para mim. Continue cantando até que as pessoas lhe digam para parar," concluiu Robert Smith.

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