Líder das paradas do streaming dentro e fora do Brasil, Pedro Sampaio rebate quem o critica por uso de efeitos na voz e revela vontade de feat com Pabllo Vittar
"Chama Meu Nomeé um álbum muito comercial, eu sou um artista muito comercial, e nesse momento eu queria propor mesmo músicas comerciais". aos 24 anos, Pedro Sampaio fala com a resolução de um veterano. É o resultado de um trabalho global - ou 360°, define o DJ-produtor-cantor carioca, que, em menos de três anos de contrato com a Warner Music, já liderou charts dentro e fora do Brasil.
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Convidado do último Rolling Stone Sessions (assista na íntegra, ao fim deste texto), Pedro integra hoje um movimento de dominação global da música brasileira, que tem como representante maior Anitta - com quem lançou "No Chão Novinha", em 2021. E tal qual a cantora, parece ser imune às críticas que surgem com o sucesso. A mais comum sendo o uso de autotune, que adotou em sua passagem de DJ a cantor, consolidada com o lançamento de Chama Meu Nome, seu álbum de estreia, em janeiro de 2022.
"Muita gente ainda demoniza autotune, mas são pessoas que não entendem do que estão falando, porque o autotune é usado mundialmente e eu uso o autotune de forma escancarada desde o início da minha carreira, faz parte da estética da minha voz", diz Pedro, "o autotune me auxiliou a dar esse passo importantíssimo da minha carreira que é começar a cantar, a botar para fora, criar melodias e tal, então é uma ferramenta que tá aí para todo mundo usar".
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Assim como a ele, o incômodo com os arranjos de Pedro parecem não incomodar os fãs, que constantemente lhe colocam no topo de padas dentro e fora do Brasil. Na ocasião da entrevista, ele tinha colocado todas as faixas de Chama Meu Nomedentre as mais ouvidas da Apple Music, duas músicas no Top 3 do Spotify Portugal, e seu single mais recente, "Dançarina", no topo das paradas brasileiras - seria ultrapassado em poucas horas novamente por ela, Anitta, com seu furacão "Envolver".
"Charteiro" assumido, acompanha os altos e baixos de suas músicas nas paradas do streaming: "Acho que a pessoa que trabalha hoje com música, cantor, DJ, produtor, e quer expandir os horizontes, cada vez mais, tem que acompanhar o que tá acontecendo no país, no mundo, nos charts..."
Para um 2022 que começou bem demais para si, Pedro pretende seguir apostando nas estratégias para ampliar o sucesso de Chama Meu Nome. Mas não somente: na estrevista, ele admite uma vontade de lançar uma parceria com um nome brasileiro em especial, Pabllo Vittar.
"A gente tá namorando, flertando muito lançamentos com a Pabllo, em algum momento vai acontecer, tem que acontecer, acho importante acontecer, acho que são coisas muito fortes".
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