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Dolly Parton não quer virar holograma de IA após morrer: 'Estarei por perto'

Segundo Dolly Parton, 'estarei por perto, encontraremos maneiras de me manter aqui'

Redação Publicado em 04/07/2023, às 09h55

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Dolly Parton (Foto: Michael Loccisano/Getty Images for SXSW)
Dolly Parton (Foto: Michael Loccisano/Getty Images for SXSW)

Aos 77 anos, Dolly Parton revelou como não quer que façam shows póstumos com holograma de Inteligência Artificial (IA) dela. Vale lembrar como ABBA e Whitney Houston foram digitalmente imortalizados com apresentações desse tipo.

Durante coletiva de imprensa, segundo informações do The Independent, a icônica cantora country descartou a ideia de usar IA de maneira póstuma. "Acho que deixei um grande trabalho para trás. Preciso decidir com quanto dessas coisas de alta tecnologia quero me envolver, porque não quero deixar minha alma aqui nesta terra," afirmou.

Acho que com algumas dessas coisas ficarei de castigo aqui para sempre. Estarei por perto, encontraremos maneiras de me manter aqui.

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Dolly Parton se arrepende de ter colocado 'música muito boa' em cápsula do tempo até 2045

Dolly Parton tem música inédita que os fãs não poderão ouvir até 2045 - e a cantora não está feliz com a espera. Durante uma aparição recente no The Kelly Clarkson Show, a ícone do country falou sobre a composição da música para DreamMore, resort localizado no parque temático da artista, o Dollywood, em Pigeon Forge, Tennessee.

Parton revelou essa informação no livro Songteller: My Life in Lyrics, publicado em novembro de 2020. A canção inédita foi trancada em uma cápsula do tempo e será aberta apenas em 2045, quando o empreendimento fará 30 anos de existência.

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Alguns anos após gravar a faixa, no entanto, Parton não quer esperar mais para compartilhá-la com os ouvintes. "Você não tem ideia de como isso me incomodou. Eu quero tanto desenterrar isso. É uma música muito boa!", desabafou para Kelly Clarkson.

Talvez eu esteja aqui, talvez não. Não sei de quem foi essa maldita ideia. Acho que provavelmente vai se desintegrar e ninguém nunca vai ouvir, é isso que me incomoda. Que talvez a gravação apodreça lá dentro antes que eles abram."

Mesmo tendo topado a ideia, a artista falou anteriormente no livro Songteller: My Life in Lyrics, que tem "difícil" esconder a canção dos fãs. "Isso está me queimando por dentro que tenho que deixar isso pra lá", confessou. "É como enterrar um dos meus filhos, colocá-lo no gelo ou algo assim, e não estarei por perto para vê-lo trazido de volta para a vida."

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Como apontado pelo Consequence of Sound, Dolly Parton pode não ser detentora dos direitos da canção, porque em dezembro de 2020, ela disse ao Music Week sobre considerar seguir os passos de Bob Dylan e Neil Young, os quais venderam os direitos de toda discografia: "É muito possível que, por motivos de negócios, planejamento imobiliário e coisas de família, eu possa vender o catálogo que tenho agora."