Uma das músicas contra Drake que Kendrick Lamar em 2024, 'Not Like Us' foi o grande sucesso da briga - e foi até indicada ao Grammy
Apesar das músicas que Drake e Kendrick Lamar faziam contra o outro terem parado de ser lançadas, a polêmica segue de pé. Agora, Drake e equipe entraram com uma disputa legal contra Universal Music Group (UMG) e Spotify por supostamente "inflacionar artificialmente" os números de streaming de "Not Like Us," diss de Lamar que foi o grande sucesso de toda a briga. A gravadora negou a história.
No processo, Frozen Moments LLC, de Drake, acusa a gravadora de oferecer uma compensação ao Spotify para recomendar a música aos assinantes do serviço de streaming de música. "Com base na informação e na crença, UMG cobrou taxas de licenciamento do Spotify 30% mais baixas do que as taxas de licenciamento habituais para 'Not Like Us' em troca do Spotify recomendar afirmativamente a música para usuários que procuram outras músicas e artistas não relacionados," diz.
A ação legal ainda alega como Spotify e UMG não divulgaram a compensação, que o documento afirma ter sido feita por meio de “telefones ou correios.” Além disso, supostamente, a gravadora e a Interscope Records "também conspiraram e pagaram partes atualmente desconhecidas para usar 'bots' para inflar artificialmente a propagação de 'Not Like Us' e enganar os consumidores, fazendo-os acreditar que a música era mais popular que era na realidade."
Segundo o processo, Drake teria tentado falar com UMG sobre o assunto, mas a empresa negou a responsabilidade e, em vez disso, sugeriu que o rapper canadense "deveria iniciar uma ação legal" contra Kendrick Lamar. Frozen Movements LLC ainda alega que "os esquemas da UMG para inflar artificialmente a popularidade de ‘Not Like Us’ foram motivados, pelo menos em parte, pelo desejo dos executivos da Interscope de maximizar os próprios lucros."
Na ação legal, Drake não pede indenização e pagamento, mas o rapper canadense quer que a UMG divulgue todos os "documentos e comunicações suficientes para mostrar as identidades de todos os terceiros que a UMG, seus agentes ou qualquer pessoa que trabalhe em nome da UMG/Interscope pagou (sem divulgação pública) para promover, publicar ou recomendar a música, a imagem da capa ou o vídeo que a acompanha, incluindo, entre outros, estações de rádio, influenciadores, plataformas musicais e publicações musicais, bem como as datas, métodos e os valores desses pagamentos."
Tecnicamente, isso não é um processo completo, mas a petição foi apresentada como uma "pré-ação," que, segundo a lei de Nova York, é um procedimento apresentado para garantir informações antes de uma ação judicial formal. Ou seja, as partes nomeadas não serão necessariamente envolvidas ou alvo se uma ação formal for movida posteriormente.
Em declaração à Rolling Stone EUA, um representante da UMG negou as acusações: "A sugestão de que a UMG faria qualquer coisa para prejudicar qualquer um dos seus artistas é ofensiva e falsa. Empregamos as mais altas práticas éticas em nossas campanhas de marketing e promocionais. Nenhuma quantidade de argumentos legais inventados e absurdos nesta submissão pré-ação pode mascarar o fato de que os fãs escolhem a música que querem ouvir."
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