"Cada canção neste álbum foi escrita e reescrita até que eu sentisse que estaria perfeita", disse cantora em entrevista a Jimmy Kimmel nesta quinta (8)
Às voltas com a divulgação de seu próximo álbum, que sai ainda este ano, Dua Lipa revelou que chegou a escrever quase 100 músicas para o projeto. A declaração veio no talk show Jimmy Kimmel Live na noite desta quinta-feira (8).
Em conversa com o apresentador Jimmy Kimmel, Lipa mostrou o caderno em que escreveu quase 100 composições - incluindo as já divulgadas "Houdini" e "Training Season".
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"[O livro] tem cada uma das canções que escrevi para este álbum", disse a cantora. "Eu escrevi 97 faixas".
Questionada por Kimmel se alguma das quase 100 faixas seriam "terríveis", Lipa brincou, afirmativamente: "Muitas. Umas 80 dessas".
Entrando fundo no processo criativo para o disco, seu terceiro, a cantora explicou que, neste trabalho, seu foco seria chegar à perfeição.
"No minuto que escrevo uma música, eu sei se ela é boa ou não, ou se está próxima disso. Cada canção neste álbum, diferente de todos os outros discos que eu gravei, foi escrita e reescrita de novo e de novo, até que eu sentisse que estaria perfeita - o que eu não tinha tanta confiança para fazer em meus últimos discos."
O processo, segundo ela, seria diferente de trabalhos anteriores, como o álbum Future Nostalgia, com o qual atingiu seu maior sucesso ainda em 2020. Segundo ela, as faixas escritas por ela pela primeira vez teriam sido quase exatamente "aquilo que todos ouviram".
"Estou muito mais confiante em mim mesma como compositora e como performer e em como quero que as coisas sejam", resumiu Lipa.
Confira o trecho da entrevista abaixo:
Lipa está trabalhando duro agora. Seus fãs aguardam ansiosos seu terceiro álbum, que eles apelidaram de DL3. Ela ainda não está pronta para revelar o título real, mas compartilha que é um tributo à cultura rave do Reino Unido com influências psicodélicas-pop. É fortemente inspirado em artistas como Primal Scream e Massive Attack, pilares para uma garota londrina com inclinação por passeios noturnos pela cidade. Até mesmo sua estética é uma mudança total de sua última era, reduzindo os bodysuits glamorosos e brilhantes na tentativa de evocar o "não me importo" dos grupos de britpop como Oasis e Blur, mais referências para sua nova música.
"Este disco parece um pouco mais cru", diz ela. "Quero capturar a essência da juventude, da liberdade, da diversão e simplesmente deixar as coisas acontecerem, seja bom ou ruim. Você não pode mudar isso. Apenas tem que seguir com os socos do que está acontecendo em sua vida."