Escrito por Priscilla Presley e a filha do casal, Lisa-Marie, obra aponta que Rei do Rock Elvis "nunca" se considerou um viciado
No livro de David Ritz, Elvis by the Presleys: Intimate Stories from Priscilla Presley, Lisa Marie Presley , and Other Family Members (2020), Priscilla Presleyaponta que o Rei do Rock "nunca" se considerou um viciado de forma alguma. (via Express UK). O cantor se tornou mundialmente famoso ao apresentar um estilo de música e dança considerados ousados e revolucionários para a sua época.
Em 1973, ano em que se divorciou de Priscilla Presley, Elvis chegou a ficar três dias em coma depois de uma overdose, além de outras internações pelo estado crítico após o uso exagerado de substâncias químicas prescritas. Nos últimos anos de sua vida, o Rei do Rock tornou-se dependente dos remédios para ajudá-lo a funcionar.
No livro, Priscilla observou que, como todos os remédios que Elvis tomava eram prescritos, ambos não enxergavam como algo ruim, e essa distinção "fez uma grande diferença em sua mente". Além disso, o Rei do Rock fez parte de diversas campanhas para o combate às drogas nos Estados Unidos.
Elvis odiava as drogas de rua e fazia campanha para sua eliminação. Então, como ele pode ser um viciado?. Ele recusou-se a acreditar que tinha um problema".
A obra também pontua os motivos de Priscilla não ter ajudado Elvis a confrontar seus hábitos de drogas e não ter, inclusive, realizado uma intervenção, mas ela explicou como isso simplesmente não teria funcionado. "As pessoas que perguntam isso não conhecem Elvis. Ele entenderia a intervenção como uma exigência para desistir dos palcos e teria simplesmente dado risada."
Nascido em 8 de janeiro de 1935, Elvis Presleyfaleceu aos 42 anos, em 16 de agosto de 1977, após ser encontrado no banheiro de sua mansão, a Graceland, em Memphis, Tennessee. À época, foi reportado que ele apenas desmaiou no banheiro e morreu, sem mais esclarecimentos do que teria acontecido.
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Por motivos desconhecidos, a autópsia do cantor foi colocada, por sua família, em segredo por 50 anos. Ou seja, até 2027 ninguém além da família Presley poderá ter acesso às informações.