Emicida celebra Paulo Freire e chama Bolsonaro de ‘bolsonazi’
Emicida compartilhou ilustração de Paulo Freire em comemoração ao centenário do educador e criticou o presidente Jair Bolsonaro
Redação
Emicida compartilhou uma homenagem ao educador e filósofo brasileiro Paulo Freire na semana em que ele faria 100 anos. Por meio de um tweet, o músico celebrou o trabalho do professor e criticou o governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido).
“Viva o professor Paulo Freire sempre, pois sem professor não se faz um país! E Fo**-se bolsonazi, pois enquanto esse minúsculo tiver poder, a dignidade humana está ameaçada!,” escreveu Emicida. Na publicação, rapper também publicou uma ilustração de Freire.
Viva o professor Paulo Freire sempre, pois sem professor não se faz um país!
E Foda se bolsonazi, pois enquanto esse minúsculo tiver poder, a dignidade humana está ameaçada! pic.twitter.com/wcCZ282Q7j
— emicida (@emicida) September 18, 2021
Eduardo Bolsonaro critica Paulo Freire
Em homenagem ao centenário de Freire, o Google alterou temporariamente o logo do site para uma ilustração do educador e recebeu críticas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). “Em datas como Natal e Páscoa, o Google se recusa a mudar a logo para homenagear Jesus Cristo. Mas, mudam para enaltecer o comunista responsável pela destruição da educação no Brasil. A guerra não é só política e cultural, é também espiritual,” escreveu o filho do presidente.
Detalhe: em datas como Natal e Páscoa, o Google se recusa a mudar o logo para homenagear Jesus Cristo.
Mas mudam pra enaltecer o comunista responsável pela destruição da educação no Brasil.
A guerra não é só política e cultural, é também espiritual. https://t.co/6BXEzR3OQa
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) September 19, 2021
Freire completaria 100 anos em 19 de setembro de 2021 e, apesar de falecer em 1997, os ensinamentos dele ainda são propagados em salas de aulas de escolas e universidades. Em 2012, passou a ser considerado “Patrono da Educação Brasileira” por lei e o trabalho do educador é reconhecido internacionalmente e utilizado em instituições como Harvard e Oxford. (via G1)