Durante ditadura militar, censores não permitiram veiculação de 'Maria Joana' por fazer apologia à maconha
Redação Publicado em 22/11/2022, às 16h54
Um dos principais nomes do rock brasileiro, Erasmo Carlos, quem morreu aos 81 anos nesta terça, 22, chegou a ser censurado, em 1971, por conta do lançamento da icônica música "Maria Joana," e não podia tocá-la em shows e rádios, segundo informações do Aventuras na História.
Vale lembrar como, naquela época, Brasil passava pela ditadura militar, a qual exercia controle das mídias e produções artísticas. O principal motivo para "Maria Joana" sofrer censura era porque ela é uma forma de homenagear maconha.
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Durante entrevista à Época em 2015, Carlos foi questionado se enfrentou problemas por conta da temática da canção. "Tive. Eu não podia cantá-la em shows, não podia tocar no rádio. A censura não deixava. Eu a havia escolhido para ser a música de trabalho do disco, mas... tentei driblar os censores, disse que Maria Joana era uma homenagem à filha do Nelson Motta [jornalista e produtor musical] que estava para nascer," relembrou na conversa.
"A filha dele nasceu, mas se chamou apenas Joana. Eu quis dar uma de malandro, mas não deu," continuou o cantor. Além disso, ele também respondeu se é a favor da legalização da maconha no Brasil, assunto bastante polêmico.
Sou e não sou. É um assunto que já deveria ter avançado. Veja o caso do Uruguai. Aliás, outro dia eu estava vendo uma entrevista do presidente do Uruguai (que na época era José Mujica, presidente que havia legalizado a droga no país). Que homem maravilhoso, esclarecido. Sorte dos uruguaios de ter um presidente como ele.
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