Homem encontrou o material em depósito na Califórnia; fãs não poderão ter acesso às músicas e outros conteúdos das fitas
Redação Publicado em 13/12/2024, às 15h03
Gregg Musgrove, policial rodoviário aposentado, encontrou doze fitas com faixas de Michael Jackson ao ser contatado por um sócio a respeito de um depósito que um dia pertenceu ao produtor musical Bryan Loren. O artista trabalhou com Jackson e nomes como Sting e Whitney Houston.
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As informações foram divulgadas pelo The Hollywood Reporter, veículo para o qual Musgrove concedeu entrevista. "Visitei todos os sites de fãs", ele disse. "Dizem que algumas das músicas existem, outras tiveram trechos vazados."
Estima-se que o material descoberto no armazém localizado no Vale de São Fernando data entre 1989 e 1991, pouco antes do lançamento de Dangerous (1991).
Além das músicas, as fitas permitem ouvir Jackson e Loren discutindo o processo criativo por trás delas. "Me arrepiei ouvindo essas coisas, porque ninguém nunca ouviu isso antes", constatou Musgrove. "Ouvir Michael Jackson falar de verdade e brincar aqui e ali foi muito, muito legal".
Entre os destaques, está "Don't Believe It", canção que parece responder aos boatos sobre Jackson que circulavam na mídia. Outro seria "Seven Digits", cuja fita inclui explicação do músico acerca do título da faixa, que faz referência ao número de identificação de cadáveres em necrotérios. Em "Truth on Youth", Jackson divide o microfone com LL Cool J e ainda se arrisca no rap, segundo Musgrove.
As fitas, que estão guardadas em lugar sob controle do advogado de Musgrove, não devem chegar aos ouvidos de todos os fãs. Embora o espólio de Michael Jackson tenha recusado a compra do material, os administradores dos bens deixados pelo artista esclareceram que os direitos autorais das composições ainda pertencem a eles.
Ou seja, as fitas são posse de Musgrove, mas seu conteúdo não pode ir a público. O dono pretende leiloá-las e, conforme sua equipe calcula, receber cerca de sete dígitos em dinheiro em troca.
