A banda formada pelos irmãos Pedro e Diogo Novaes, o primo Felipe Novaes e o amigo Guilherme Fonseca, lançou o primeiro single, 'Vendo O Mundo do Topo'
Com origem no Rio de Janeiro e formada pelos irmãos Pedro e Diogo Novaes, o primo Felipe Novaes e o amigo Guilherme Fonseca, a banda Fuze está em atividade há mais de oito anos. O quarteto lançou, em 2022, o álbum de estreia, Ninguém Mais Compra Disco.
Hoje, mais maduros e seguros da própria arte, o grupo começa a pavimentar o que será o segundo disco. Lançaram no início de 2024 o single "Vendo O Mundo do Topo," parceria com a gaúcha Laura Schadeck. A música é o primeiro single do novo disco - que deve ser lançado em breve.
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Em conversa com a Rolling Stone Brasil, os meninos da Fuze contam como a recepção dos fãs com a canção tem sido boa. "A gente tem gostado bastante do que a galera fala, também conseguimos conversar muito com o público da Laura, é importante por isso também," explica Pedro.
Segundo eles, a produção da música também expressa muito da maneira como eles gostam de tocar. "Fizemos um trabalho de divulgação legal, também. De criar uma surpresa, ligar com uma música anterior, que é 'Mundo Insano,' que tem a ver com esse som," completa Diogo.
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O encontro com Laura se deu de forma "inusitada," como Felipe classifica. "Fazíamos uma jam aqui no nosso estúdio, ela estava falando com o Diogo e disse: 'Vou brotar aí no Rio e vou na casa de vocês,' a partir disso a gente só fortaleceu a amizade, ela veio mais umas duas vezes e fomos compondo, fizemos a música com ela."
Diogo, Guilherme e Laura começaram a esboçar a canção no dia da jam, só que pararam no meio porque estavam bastante cansados. Na ocasião, a banda teve um show cancelado por conta de um temporal.
O feat só fez sentido porque a gente gostou um do outro, curtimos antes de pensar em fazer o produto. Acho que fazemos muito feat assim. Não importa número, ou quem é a pessoa. Temos que nos conectar e isso aconteceu naturalmente com a Laura. Viramos amigos e tudo aconteceu de uma forma leve.
- Diogo
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Os integrantes da banda gostam de fazer colaborações e foi algo que eles passaram a explorar de maneira mais profunda após o final da pandemia. Eles consideram o processo "divertido," mas tem que haver um encaixe entre a arte deles e dos eventuais parceiros.
"Quando você faz uma música, sempre acaba expondo um lado íntimo seu," diz Diogo. Eles adiantam que o próximo álbum terá mais participações e o próximo single, que deve ser divulgado antes do disco, também terá uma participação especial.
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Se o primeiro álbum apresentou a Fuze, o segundo deve mostrar músicos mais maduros. Em produção desde o final de 2022, a obra, que ainda não teve o nome divulgado, promete consolidar o processo de aprendizado pelo qual a banda vem passando nos últimos anos.
"Mais do que nunca, vai ser o mais original Fuze," explica Guilherme. Entre os temas que devem ser abordados no disco estão alguns assuntos como a passagem do tempo, amadurecimento, erros e acertos.
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Os meninos entendem também que o trabalho chegará com a missão de consolidar a Fuze como nunca antes. "No ano passado, com o EP e tudo que lançamos, entramos no trilho de nos reconhecer e colocar isso para fora na nossa arte," completa Felipe.
"A gente está cada vez mais tacando o f***-se," diz Diogo, sobre a maturidade da Fuze nesse momento da carreira. Com quase uma década de banda, o grupo entendeu que olhar para si é a melhor maneira de encontrar um público que se identifica com o que cantam, sem se importar com o que outros estão fazendo. Se o caminho mais difícil de trilhar é o interno, a Fuze está bem encaminhada.
