Acordo com a Concord Music ainda inclui os direitos de publicação e gravação das músicas solo de Tony Banks e Mike Rutherford
Phil Collins, Tony Banks e Mike Rutherford concordaram em vender os direitos de publicação e catálogo de músicas da banda Genesis para a Concord Music. O acordo foi fechado entre os renomados artistas e a empresa californiana de investimentos em ativos musicais no valor de US$ 300 milhões (mais de R$ 1,6 bilhão, na cotação atual), segundo o The Wall Street Journal.
A companhia, com distribuição global pela Universal Music, adquiriu todas as músicas solo da carreira de Phil Collins, assim como as do tecladista Tony Banks, do baterista Mike Rutherford e as faixas feitas pela Genesis. A exceção são os lançamentos feitos ao lado de Peter Gabriel e outros ex-membros do grupo, que não foram incluídos no acordo.
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Os integrantes do Genesis seguem os passos de colegas como Justin Timberlake, Bruno Mars, Shakira, Neil Young, Bob Dylan e Mötley Crüe, que também venderam seus catálogos de músicas nos últimos anos.
A tendência tem sido popular entre músicos veteranos renomados que deixaram seus legados musicais nas mãos de empresas de música especializadas, que passam a controlar profissionalmente todas as suas publicações, enquanto recebem grandes quantias para seus herdeiros.
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Bob Valentine, presidente da Concord Music, afirmou ao The Wall Street Journal que deseja levar a discografia da banda de Phil Collins às novas gerações. Em 2020, Collins voltou às paradas da Billboard com a faixa "In The Air Tonight", do disco Face Value (1981), após dois irmãos gêmeos viralizarem a canção, animados com a progressão da bateria na música.
No mundo em que vivemos hoje com Facebook, Instagram, TikTok, todas essas coisas que impulsionam o consumo de músicas antigas, definitivamente há maneiras de nós, como gravadora, trazermos algumas dessas canções de volta à vida.
Em 2021, o Genesis fez uma reunião após 14 anos de hiato com a turnê The Last Domino?, que contou com diversas apresentações pelos Estados Unidos. Nic Collins, filho do baterista, assumiu a posição do pai durante os shows.
Em 2009, o músico de 71 anos declarou ao jornal alemão Hamburger Abendblatt que não tocaria mais bateria, pois perdeu a sensibilidade nas mãos e ficou impossibilitado de segurar as baquetas.
Posteriormente, o jornal britânico Daily Mail noticiou que o músico de 69 anos apresentou a maior parte da turnê solo Not Dead Yet sentado após enfrentar uma série de cirurgias na coluna.