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Geração 1942: o que explica o talento de astros de 80 anos, de Gilberto Gil a Milton Nascimento

Edição especial da Rolling Stone Brasil percorre a vida e as carreira dos novos octogenários lendários da música, que compartilham o talento e também o ano de nascimento

Redação Publicado em 27/01/2023, às 14h43

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Milton Nascimento, Gilberto Gil, Paulinho da Viola e Caetano Veloso - a geração 1942 (Reprodução/Arquivo)
Milton Nascimento, Gilberto Gil, Paulinho da Viola e Caetano Veloso - a geração 1942 (Reprodução/Arquivo)

Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Paulinho da Viola. Recentemente, foram muitos os nomes lendários da música que completaram 80 anos. Além dos quatro, citados acima, poderíamos falar ainda de Paul McCartney e Brian Wilson, além de nomes como Tim Maia, Jimi Hendrix e Aretha Franklin, que já nos deixaram. A geração 1942 veio para marcar a história.

Não se explica o porquê de maneira lógica. Acaso do destino, alinhamento de estrelas, conjunção ideal de fatores, golpe de sorte ou tudo isso ao mesmo tempo. O fato é que 1942 foi o ano de nascimento de muitos artistas essenciais, dentro e fora do Brasil.

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Rolling Stone Brasil Especial 80 Anos de Música
Rolling Stone Brasil Especial 80 Anos de Música

É tentando decifrar essa geração que a Rolling Stone Brasillança agora uma edição especial impressa dedicada aos novos ícones octogenários. Nas bancas e em bancas digitais na próxima semana, o Especial 80 Anosde Música percorre a vida destes gênios contadas por meio de suas obras mais impactantes.

A edição inclui ainda textos com depoimentos de grandes produtores e outros artistas, que têm nos astros referências maiores. É o caso de Russo Passopusso, para quem Gil é "como se Luiz Gonzaga e Bob Marley fossem a mesma pessoa". Josyara também fala de Gil, que, segundo ela, "tem o sotaque da Bahia, mas ao mesmo tempo, é universal".

Iza entra na edição falando de Caetano, "uma pedra preciosa brasileira absurda", segundo ela. Para Paulo Ricardo, Caetano "sempre foi muito rock'n'roll pra nossa geração, até muito mais do que musicalmente".

Milton, um caso à parte na geração 80, ganha depoimnetos de Samuel Rosa ("O Milton é uma ebulição criativa o tempo todo, o processo de composição dele é incrível") e de Simone ("Quando o conheci, ele disse: 'Eu te amo'. Ele respondeu: 'Também'").

Já de Paulinho da Viola, quem fala é Marisa Monte: "Nossas vidas se cruzaram e desenvolvemos uma relação de parceria e amizade". Para Cristóvão Bastos, "o Paulinho sabe tudo, não precisa de nenhum conselho".

Tim Maia, capítulo saudoso da música brasileira, também é relembrado em depoimentos de nomes como Seu Jorge ("ele não omitiu polêmicas e viveu intensamente"), Nelson Motta ("tudo nele era diferente e original"). Hylon ganha destaque na seção dedicada ao síndico, com um depoimento emocionado onde crava: "ele era como um irmão mais velho". Para João Barone, "até 'atirei o pau no gato' ficaria bacana com ele cantando". Michael Sullivan finaliza as homenagens determinando: "Não é um cantor de soul: ele é o próprio estilo".

O Especial Rolling Stone 80 Anos de Música ainda oferece 10 páginas reportagens especiais sobre Paul McCartney, além de um dossiê sobre Jimi Hendrix, uma análise da lendária Aretha Franklin, um papo com Brian Wilson e uma retrospectiva do mundo da música em 1942 - quem sabe lá, na origem, esteja parte do que deu voz a uma das gerações mais expressivas do século 20 e da história do pop como um todo.

A revista, com 100 páginas, chega às bancas das Grandes São Paulo e Rio de Janeiro a partir do dia 31 de janeiro de 2023 e custa R$ 29,90.