Segundo levantamento da Pro-Música, streamings são os principais responsáveis pelo crescimento da indústria, com 99,2% das receitas do setor
Entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil, Pro-Música realizou um levantamento que aponta como a indústria fonográfica cresceu 21% no primeiro semestre de 2024 (em comparação com o mesmo período em 2023).
Nos primeiros seis meses do ano, o mercado faturou cerca de R$ 1,442 bilhão por meio de mídias digitais e físicas. Os serviços de streaming são os principais responsáveis pelo crescimento da indústria, com 99,2% das receitas do setor (R$ 1,430 bilhão).
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Já o faturamento com receitas com assinaturas em plataformas digitais chegou a R$ 995 milhões, e o valor gerado por streaming remunerado por publicidade foi de R$ 436 milhões. Enquanto isso, as vendas físicas arrecadaram R$ 9 milhões, segundo Pro-Música. No primeiro semestre de 2024, discos de vinil foram os mais comercializados (R$ 6 milhões), seguido dos CDs (R$ 2,5 milhões).
Em declaração à imprensa, Paulo Rosa, presidente da empresa, falou sobre o crescimento do mercado fonográfico. "Os números do setor na primeira metade de 2024 continuam demonstrando o predomínio da distribuição de música pelas plataformas de streaming em operação no Brasil, seguindo tendência mundial verificada nos últimos 10 anos, pelo menos," afirmou.
O crescimento de 21% nas receitas digitais e físicas do setor reflete, diretamente, os esforços e investimentos feitos pelas companhias fonográficas, tanto na produção de conteúdo musical nacional, como no marketing, promoção e desenvolvimento da carreira de milhares de artistas brasileiros.
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