Cantora revelou influências do rock britânico de Blur ou Oasis em seu próximo álbum, apesar de classificar atitudes dos artistas como "detestáveis"
Liam Gallagher respondeu às declarações de Dua Lipa, de que as bandas de britpop seriam "detestáveis". A afirmação da cantora foi feita em sua entrevista para a capa global da Rolling Stone na última semana, em que afirmou que seu novo álbum beberia de influências musicais do rock britânico de Oasis ou Blur - mas não da atitude, por vezes "detestável", de seus membros.
Questionado via X sobre a afirmação de Dua Lipa, o ex-frontman do Oasis declarou que "ela só está com inveja". A resposta de Gallagher gerou ainda mais questões sobre o assunto, mas o músico não elaborou mais.
Na entrevista à Rolling Stone, Dua Lipa revelou que seu próximo álbum, com previsão de lançamento para 2024, será fortemente inspirado em artistas como Primal Scream e Massive Attack, além de uma atitude "não me importo" de bandas como Blur ou Oasis, como "um tributo à cultura rave do Reino Unido".
"Este disco parece um pouco mais cru", disse ela. "Quero capturar a essência da juventude, da liberdade, da diversão e simplesmente deixar as coisas acontecerem, seja bom ou ruim. Você não pode mudar isso. Apenas tem que seguir com os socos do que está acontecendo em sua vida."
Questionada, porém, sobre a forma como artistas como Noel Gallagher ou Damon Albarn já se referiram a artistas pop femininas no passado, com ataques a Adele ou a Taylor Swift, por exemplo, ela explicou que a influência é apenas musical, não pessoal:
"Na verdade, não tive nenhum encontro com eles", diz ela. "Às vezes você tem que separar a arte da pessoa... É mais como o elemento musical, o aspecto disso com o qual estou realmente conectada. A forma como [alguns artistas do britpop] agiam, as coisas que fizeram, são detestáveis com certeza. Essa é uma das vibes deles."
Ela ainda chegou a adereçar a toxicidade de alguns dos artistas de rock masculinos:
"Há tanta toxicidade na maneira como as pessoas queriam seus artistas ou seus músicos", diz ela. "Se eles não fossem assim, teriam sido vistos como chatos, e acho que é uma maneira tão ruim de ver as coisas."
