Lançado em 2009, o disco tem alguns dos maiores sucessos da carreira da estrela britânica, como 'F*ck You', 'Not Fair' e "The Fear'
O ano era 2009, Lily Allen, uma das cantoras mais autênticas do pop britânico, apresentava ao mundo seu segundo álbum, It's Not Me, It's You. Se em Allright, Still (2006), a cantora trouxe um frescor ao pop britânico com canções como "Smile", "LDN" e "Alfie", três anos depois ela aparece mais madura e segura, sem perder o ar descontraído.
No disco, a cantora se arrisca por novos gêneros, flertando com ritmos como o country e o jazz. Neste projeto ela repete a dobradinha bem sucedida com Greg Kurstin, com quem trabalhou no primeiro álbum. Ele produziu e escreveu com Lily.
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O álbum foi bem recebido pela crítica, que elogiou a "língua afiada" da cantora. Comercialmente, a obra também foi um sucesso, alcançando o primeiro lugar nas paradas do Reino Unido, Austrália e Canadá. Mais tarde, foi certificado como disco de platina duplo pela British Phonographic Industry (BPI), pelas vendas que ultrapassaram as 900 mil cópias.
O primeiro single, "The Fear", permaneceu por quatro semanas no topo da parada e traz uma Lily crítica, que aborda temas como o consumismo e a futilidade, sem deixar de lado a estética em um dos clipes mais bonitos da carreira da cantora.
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Depois vieram outros, como "Not Fair", "F*ck You", "22" e "Who'd Have Known" - com um clipe divertido onde ela sequestra Elton John. O álbum foi seguido por uma turnê, a It's Not Me, It's You World Tour, que passou pela Europa, América do Norte, Ásia, Oceania e América do Sul, trazendo a cantora ao Brasil pela primeira vez.