Em nova entrevista, rapper falou sobre apresentação com Marilyn Manson e DaBaby na audição de Donda
Mais cedo neste ano, Kanye West convidou Manson para a audição do décimo disco da carreira, Donda, que aconteceu no Soldier Field, em Chicago. DaBaby, quem fez comentários homofóbicos nas redes sociais, também estava presente - e o artista foi criticado por convidar os dois para a apresentação. Agora, respondeu às críticas.
Em uma entrevista ao podcast Drink Champs, lançado nesta quinta, 4 de outubro, via NME, o rapper, agora conhecido legalmente como Ye, defendeu a decisão de se apresentar ao lado de Manson e DaBaby, além de criticar o movimento MeToo.
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"Todo o [movimento] Me Too, quando me sento ao lado de Marilyn Manson e DaBaby logo depois que os dois foram cancelados, por cinco músicas, é como se eles não pudessem cancelar todos nós. Eles vão bater em você com as acusações de alguém com quem você estava há 10 anos," disse Ye.
Ele continuou: "E também, há mulheres que passaram por coisas muito sérias, entraram em becos contra a vontade - e isso é diferente de um abraço, mas é classificado como a mesma coisa."
"É poder e política. Você sabe, maníacos famintos por apenas poder e controle. Este é o controle da mente 1984 em que estamos," completou, fazendo uma referência ao livro de George Orwell (1949).
Não foi a primeira vez que os dois apareceram juntos. Após a ocasião, inclusive, Kanye West foi alvo de críticas na internet por convidar Marilyn Manson, acusado de estupro, assédio sexual e violência contra mulheres, para participar do Sunday Service, sessão musical religiosa liderada pelo rapper. O novo encontro dos músicos aconteceu no domingo, 31 de outubro.
O exato momento em que Marilyn Manson foi convertido por Kanye West pic.twitter.com/QoyT95hiOO
— RAP MAIS (@RapMais) October 31, 2021
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