Kanye West é acusado de discriminação racial por ex-funcionário
Segundo Benjamin Deshon Provo, West exigia até mesmo que funcionários descartassem livros relacionados a Martin Luther King Jr. e Malcolm X
Redação
Publicado em 28/04/2024, às 11h37Benjamin Deshon Provo, ex-segurança de Kanye West, apresentou denúncia contra o rapper na última sexta-feira, 26. Ele acusa West de sujeitar funcionários negros a um "tratamento menos favorável em comparação aos seus colegas não negros".
Segundo Provo, que trabalhava como segurança na Donda Academy e em um armazém onde o músico guarda produtos da Yeezy, West frequentemente gritava e ridicularizava os empregados negros. Além disso, Provo teria sido demitido por ter se recusado a se livrar de seus dreads.
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Ele revelou que West pedia ainda a "qualquer pessoa associada à Donda que se livrasse de livros relacionados a Martin Luther King Jr., Malcolm X e outras figuras proeminentes na comunidade negra".
O ex-segurança também falou sobre disparidade salarial, afirmando que recebia menos do que funcionários não brancos. Ele argumenta que chegou a questionar o empresário do cantor, John Hicks, que respondeu: "Não fale sobre dinheiro com Ye. Ele não gosta de falar sobre isso". Após as reclamações, então, o pagamento de Provo teria diminuído ainda mais.
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Conforme o documento, em abril de 2023, West "injustificada e irracionalmente começou a exigir" que Provo e outros funcionários raspassem a cabeça. Provo justificou que usa dreadlocks "como exercício de sua fé muçulmana". Ele alega que foi demitido como resultado da recusa em obedecer à exigência de Kanye.
De acordo com a queixa, Provo está buscando danos pela alegada discriminação, retaliação, ambiente de trabalho hostil, violações do código de trabalho e honorários advocatícios, bem como uma "injunção preliminar e permanente e uma injunção pública, contra todos os réus, proibindo-os de possuir e operar qualquer tipo de escola educacional para crianças menores de 18 anos no estado da Califórnia" (via People).