Faixa "Life Of The Party," do disco Donda, conta com elementos de "South Bronx"
Redação Publicado em 09/11/2022, às 08h10
Kanye West acaba de ganhar mais uma preocupação. O rapper foi processado (novamente) por uso indevido de trechos de uma música em faixa de seu disco Donda (2021). "Life Of The Party" usa sample de "South Bronx," do Boogie Down Productions, sem autorização.
A faixa tem participação de Andre 3000 e foi lançada no Stem Player, como parte do versão deluxe do disco Donda. A empresa que administra o catálogo do Boogie Down alegou que a canção utiliza os mesmos elementos da música do grupo feita em 1987.
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Além disso, West estaria ciente desse uso, já que tentou chegar a acordo para conseguir os direitos em julho de 2021, mas desistiu após partes não concordarem. A reprodução fiel da melodia e bateria são evidências da violação cometida pelo rapper.
"Ao incorporar ilegalmente 'South Bronx' na faixa e autorizar a distribuição dela pelo Stem Player - associado ao site - os acusados liberaram a distribuição da música ilegal," diz o processo. Stem Player é um dispositivo vendido por Ye no lançamento de seus dois últimos discos como altenativa aos serviços de streaming. Com ele, usuários podem isolar faixas da música, além de ter acesso exclusivo a Donda 2.
Representante da Stem afirmou que 'acabou de descobrir sobre o processo' em nota enviada à Rolling Stone EUA, mas que o time "foi assegurado por Kanye e Yeezy que toda a música provida teria os direitos intelectuais, licenças e consentimentos. Isso é importante para nós, porque a Stem é construída para ser um meio mais imersivo e justo no mercado da música. Na Stem, os criadores possuem e controlam o próprio trabalho, preços, direitos e distribuição."
Kanye West ainda não se manifestou sobre o assunto.
Este não foi o primeiro processo envolvendo faixas do disco de Ye. Pastor do Texas, Estados Unidos, bispo David Paul Moten o processou por utilizar sermão dele no disco Donda (2021). Rapper transformou falas do sacerdote em sample da faixa "Come To Life."
Além de Ye, UMG Recordings, Def Jam Recordings e G.O.O.D Music, gravadora e distribuidoras, também são alvos do processo de Moten. O pastor alega que rapper não pediu permissão para utilizar gravação (via NME).
