Kiss desafia idade e entrega clássicos em show de despedida: 'Hoje dizemos adeus'

Kiss chegou em São Paulo para show de ingressos praticamente esgotados com a energia de um grupo recém-formado. A turnê de aposentadoria, End of The Road Tour, cativou os fãs diversos da banda nova iorquina e espantou frio da noite deste sábado, 30.

Com direito a fogo e acrobacias no palco, realizaram despedida à altura da aclamada carreira no glam metal. Não é necessário dizer que o show de cerca de 2 horas no Allianz Parque foi recheado de hits - do começo, com "Detroit Rock City," ao fim, com "Do You Love Me."

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Comandados pelo showman Gene Simmons, Kiss desafiou limites da idade em apresentação enérgica, com a qual público está acostumado. Enquanto o baixista cuspiu fogo, Paul Stanley, também fundador, guitarrista e vocalista, voou por cima do público em palco secundário.

Apesar da pirotecnia e inegável presença de palco, Kiss não demonstrou mesma qualidade nos vocais como em outras passagens pelo Brasil - natural, considerando os 70 anos de Stanley, quase 50 deles dedicando-se à banda.

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As poucas novidades também não desanimaram fãs, que cantaram todo o setlist e gritaram nome da banda repetidas vezes. Houve destaque merecido a todas as eras do Kiss - desde os discos Destroyer(1976) e Love Gun(1977), que marcaram os anos 1970.

O quarteto é completado por Tommy Thayer e o baterista Eric Singer, que não ficaram de fora das acrobacias da banda. Singe, inclusive, arriscou-se no piano em "Beth," durante o bis.

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Embora data marque a última passagem deles pelo país, descontração era o tom do show - pausado quando inseto pousou no microfone de Stanley, que brincou com o animal. O sentimento de despedida, no entanto, estava presente, e não era raro encontrar fãs emocionados ao cantar sucessos como "Lick It Up."

"Rock and Roll All Nite" encerrou performance, logo após banda agradecer e reverenciar público. "Está é a sétima vez que viemos ao Brasil. Vocês arrasam," Stanley afirmou durante despedida magistral da banda.

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