Roger Nores está entre acusados de envolvimento na morte de Payne, ocorrida em outubro
Redação Publicado em 20/12/2024, às 11h17
Amigo próximo de Liam Payne revelou que o cantor esteve "perto da morte" várias vezes antes do incidente fatal em 16 de outubro, quando ele caiu do terceiro andar de um hotel na Argentina.
Roger Nores está entre os investigados pela morte do ex-One Direction. Ele está sendo acusado de abondono seguido de morte, já que Nores o teria deixado sozinho sabendo que ele não estava bem. Caso seja condenado, o amigo pode enfrentar até 15 anos de prisão.
Em um documento de 91 páginas obtido pela Rolling Stone EUA (via NME), Nores se defendeu das acusações, alegando que não era o médico, advogado ou representante de Payne. Ele disse que, quando deixou o cantor, ele estava "cumprimentando fãs" e parecia bem.
"Eu era um amigo que o amava muito, que o ajudou em tudo o que podia, que gastou meu próprio dinheiro para ajudá-lo, e, mesmo assim, não foi o suficiente", lamentou. "Não considero que mereço a acusação contra mim."
Nores ainda deu detalhes sobre o histórico de abuso de substâncias de Payne, afirmando que o músico esteve "perto da morte" diversas vezes.
O amigo alega que, em setembro de 2023, Payne "sofreu com uma intoxicação severa que o deixou perto da morte". Por isso, ele teria sido hospitalizado por três dias em Milão, na Itália, para reabilitação, o que o teria forçado a cancelar turnê latino-americana. Payne cancelou os shows sob a justificativa de uma "infecção no rim".
Nores também afirma que Payne foi hospitalizado outras duas vezes em Londres ainda em 2023. Em uma delas, ele foi levado em uma ambulância devido a "altos níveis de intoxicação". Segundo o amigo, "profissionais precisaram fazer reanimação cardíaca para salvar a vida dele, sem que família e amigos pudessem fazer nada para evitar essas situações e ajudá-lo".
Em março de 2024, Payne teria dado entrada em um centro de reabilitação na Espanha. No mês seguinte, ele deixou o lugar e sofreu uma nova recaída, relatou Nores, acrescentando que, mais uma vez, médicos fizeram reanimação cardíaca.
Em seguida, o pai de Payne tentou interná-lo em um hospital psiquiátrico, mas o cantor recusou, disse Nores. Durante os meses seguintes, o músico teria ficado longe das drogas. Segundo Nores, ele brigou com o amigo porque acreditava que, caso ele voltasse para o Manchester, começaria a usar drogas.
Em um e-mail para o pai de Payne datado de 23 de agosto deste ano, Nores escreveu que estava "muito preocupado com o bem-estar [de Payne]" no Reino Unido: "Espero que possa trazer médicos para checar a saúde dele regularmente assim que possível, assim como fiz quando ele estava nos Estados Unidos [...] Ficarei totalmente fora de cena e desconectado daqui para frente e desejo a você o melhor com a carreira e a saúde de Liam".
Para Nores, a culpa pela morte de Payne é da equipe do hotel: "Se Liam não tivesse sido levado à força para seu quarto, tivesse ficado no lobby e um médico tivesse sido chamado enquanto o viram convulsionando, nada disso teria acontecido".
