Luísa Sonza falou sobre a relação dela com as críticas e a estratégia por trás dos singles "Café da Manhã," "Anaconda" e "Fugitivos"
Luísa Sonza é um dos maiores nomes do pop brasileiro atual, mas, mesmo assim, lida com uma grande quantidade de críticas sobre a vida pessoal e a carreira. Em entrevista à Rolling Stone Brasil, a cantora revelou como lida com os comentários negativos e as ofensas.
"[Antes] achava o fim da picada alguém me chamar de interesseira. Até entender qual a obrigação da pessoa. Ela não me conhece mesmo," disse Sonza. "[Hoje], entendo o lado da pessoa, mas tenho o direito de mostrar o meu lado."
A artista continuou: "Não posso me calar e aceitar o que a pessoa está falando. Entender não é concordar. Então, falo o meu lado [na faixa "INTERE$$EIRA"]. '"P*ta, vagab*nda e interesseira. Fazendo meu trabelho escutando só besteira'."
Sonza também falou sobre como aceitar críticas é uma forma de não se deixar levar pelo ego. "Saber aceitar as críticas é sobre você baixar seu ego entendeu. É óbvio que eu quero que os outros saibam que sou uma boa pessoa e tenho bom caráter. Mas não é todo mundo que tem a obrigação de achar isso de você."
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A cantora ainda comentou a estratégia por trás das faixas "Café da Manhã," "Anaconda" e "Fugitivos," as quais estão bloqueadas dentro no disco, disponível nas plataformas de streaming.
"Tem esses três feats - "Fugitivos" com Jão; "Café da Manhã" com Ludmilla e "Anaconda" com Mariah Angeliq - muito especiais para soltar no bolo. Elas não teriam a devida atenção se soltasse todas elas juntas ou se eu soltasse com clipe e virasse single depois."
Assista à entrevista de Luísa Sonza para Rolling Stone Brasil: