Devido à morte de Mac Miller, Stephen Andrew Walter, Ryan Reavis e Cameron James Pettit foram acusados de conspiração e distribuição de drogas
Um dos homens que venderam drogas para Mac Miller, as quais resultaram na morte do rapper, concordou em confessar a culpa da acusação de distribuição de fentanil, segundo informações do NME desta terça, 26 de outubro.
Anteriormente, promotores do Distrito Central da Califórnia haviam indicado três homens - Stephen Andrew Walter, Ryan Reavis e Cameron James Pettit - pela distribuição de drogas ao rapper. Os três já haviam enfrentado antes acusações e pedidos de prisão, conforme relata a Rolling Stone EUA.
Agora, Stephen Andrew Walter concordou em confessar a culpa. De acordo com os documentos do tribunal, via NME, Walter originalmente forneceu a droga para Reavis, quem os entregou a Pettit, que, por fim, vendeu para Miller em 5 de setembro de 2018.
O rapper foi encontrado morto dois dias depois, no dia 7 de setembro; o músico morreu em decorrência de uma overdose acidental de drogas de uma combinação de fentanil, cocaína e álcool. Os três homens foram indiciados em 2019 por conspiração e distribuição de drogas que resultaram em morte.
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Como parte do acordo, a parte do processo judicial sobre acusações mais graves de distribuição de fentanil resultando em morte e conspiração para distribuir uma substância controlada resultando em morte será dispensada no caso de Walter.
Com a declaração da culpa, o processo continua por uma única contagem de distribuição de fentanil. Segundo relatos da Rolling Stone EUA, Walter concordou com uma sentença de prisão de 17 anos, que o juiz irá aceitar ou rejeitar na audiência.
Em uma declaração por escrito, anexada ao processo arquivado no tribunal federal de Los Angeles, Walter disse: "Estou me declarando culpado porque sou culpado da acusação e desejo aproveitar as promessas estabelecidas neste acordo."
Miller morreu de overdose acidental no dia 7 de setembro, aos 26 anos. A autópsia revelou, mais tarde, que havia também fentanil, cocaína e álcool no corpo dele. Depois da morte do rapper, o documento afirma que Walter, Pettit e Reavis continuaram traficando drogas.
As informações da Rolling Stone EUA, compartilhadas inicialmente em 2019, apontam que a acusação indica vendas de pílulas e cocaína, assim como um suposto cúmplice não acusado, para quem Reavis escreveu: "As pessoas estão morrendo de 'fake blues' falsas em todo lugar, é melhor você acreditar que a polícia está usando informantes e disfarces para comprá-los na rua. Eles podem começar a colocar pessoas na prisão por toda a vida por vender pílulas falsas."