Marc Anthony revela conselho dado a Bad Bunny antes da performance no Super Bowl
O vencedor do Grammy diz que vê muito de si mesmo no rapper porto-riquenho e que estará ‘torcendo por ele’ no Super Bowl LX
Tim Chan, Rolling Stone EUA
Marc Anthony diz que está na torcida por seu amigo de longa data, Bad Bunny, enquanto o rapper e cantor porto-riquenho se prepara para se apresentar no Show do Intervalo do Super Bowl em fevereiro.
Em entrevista à Rolling Stone antes de sua residência em Las Vegas, que começa alguns dias após o Super Bowl LX, Anthony diz estar animado para que Bad Bunny leve a música latina a um público ainda maior.
“Bad Bunny me lembra de mim quando eu era mais jovem”, diz Anthony. “Ele simplesmente fez as coisas do jeito dele e está se divertindo com isso. Tenho orgulho do que ele conseguiu realizar em termos de espalhar sua ‘mensagem’ e esse tipo de música, e o nível que ele alcançou. Estou realmente ansioso para ver o que ele trará, porque ele é extremamente inovador, então só consigo imaginar o que ele fará com as ferramentas que a produção do Super Bowl oferece”.
Embora a escolha de Bad Bunny para o Show do Intervalo tenha sido recebida com controvérsia, Anthony se apressa em defendê-lo. “Ele não está lá por sorte”, diz o cantor, acrescentando, “ele está lá por mérito e por tudo que conquistou. Quer dizer, os números dele são simplesmente astronômicos”.
Anthony conhece Bad Bunny desde que o artista surgiu em cena, há uma década, e os dois recentemente dividiram o palco no show Debí Tirar Más Fotos de Bad Bunny em Porto Rico. Anthony já cantou no Super Bowl antes — notavelmente cantando “America the Beautiful” no Super Bowl XXXVI — e diz que conversou com Bad Bunny sobre a importância (o “gravitas”) de seu próximo momento no Super Bowl.
“Toda vez que falo com ele, digo para ele ser responsável com o risco [e] com a responsabilidade que ele está assumindo, porque tenho certeza de que ele vê isso como uma responsabilidade enorme de representar não apenas sua cultura, mas sua música”, diz Anthony. “Ele vai trabalhar muito mais para fazer um show incrível, e estou ansioso por isso”, continua ele. “Definitivamente estarei lá e serei o primeiro a torcer por ele”.
Anthony diz que há alguns outros artistas mais jovens pelos quais ele tem “enorme respeito” atualmente, citando Maluma, o cantor colombiano Beéle e Christian Nodal. Enquanto se prepara para sua residência no BleauLive Theater do Fontainebleau Las Vegas, que percorre toda a sua carreira, Anthony credita sua longevidade a manter o foco na música, algo que ele tentou incutir nos novos artistas que conhece.
“Eu dei minha vida à música, e a música me deu vida, e eu incentivo todos esses jovens a verem isso dessa forma, e a não fazerem isso porque querem ser populares, ou por causa de dinheiro, ou das mulheres, ou das festas”, diz ele. “Faça isso porque você é um ‘eterno’ da música (a lifer)”, ele enfatiza. “Eu definitivamente sou um ‘eterno'”.
Este artigo foi originalmente publicado pela Rolling Stone EUA, por Tim Chan, no dia 4 de novembro, e pode ser conferido aqui.
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