Segundo álbum solo de Maria Luiza Jobim, Azul estará em todas as plataformas digitais nesta sexta-feira, 23 de junho
Maria Luiza Jobim narra seu retorno ao Rio de Janeiro e retoma a paixão pelo mar e pela cidade em segundo álbum solo, Azul (2023). Quatro anos após o primeiro disco solo da filha caçula de Tom Jobim, Casa Branca (2019), a artista se inspira na vivência na casa do bairro carioca Jardim Botânico em que morou com o pai até os 11 anos de idade.
“Se Casa branca é minha origem, Azulé meu presente. É como eu atuo no mundo. O que eu quero e como ando. Voltei para mim depois da maternidade, cura, os apaixonamentos, os encontros e desencontros. A vida é luz e sombra o tempo inteiro. Blue e azul no universo das emoções querem dizer coisas opostas. Blue, em inglês, é estar triste e, em português, tudo azul é uma expressão de alegria. Essa dualidade numa mesma palavra traz a ideia de luz e sombra do disco”, conceitua a artista.
Adriana Calcanhotto e Arnaldo Antunes são os parceiros musicais do novo disco: enquanto Calcanhotto é a parceira de Papais, autora da letra escrita a partir de melodia enviada em carta por Maria Luiza, Arnaldo Antunes é parceiro de Cezar Mendes em O culpado é o cupido, canção na qual pôs a voz grave em gravação que também tem o toque da guitarra de Dadi Carvalho.
Quase 30 anos após ter debutado em disco na gravação do Samba de Maria Luiza, composto por Tom Jobim para o que seria o último álbum do compositor, Antonio Brasileiro (1994), Maria Luiza grava Samba do Soho (1987) em Azul como uma homenagem póstuma para Paulo Jobim, autor da composição em parceria com Ronaldo Bastos.
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Paulo Jobim morreu durante o processo de criação de Azul, álbum encerrado por Maria Luiza com o canto em japonês de Nada sou sou (Ryoko Moriyama, Shimabukuro Masaru, Eisho Higa e Hitoschi Uechi, 2002).
O disco estará disponível em edição digital a partir de sexta-feira, 23 de junho.