Após a participação, muitos perfis comentaram uma possível conversão de Marilyn Manson ao cristianismo. Porta-voz do músico responde
No domingo, 31 de outubro, Marilyn Manson, acusado de estupro, assédio sexual e violência contra mulheres, participou do Sunday Service, sessão musical religiosa liderada por Kanye West. Na ocasião, o cantor Justin Bieber também estava presente.
Pouco depois, as redes sociais foram inundadas de comentários acerca de uma possível conversão de Brian Warner, nome de nascença de Marilyn Manson, ao cristianismo. O músico é conhecido por posicionamentos anti-cristãos, como o Antichrist Superstar, um disco que buscava "derrubar as bases do Cristianismo," como o próprio definiu em certo momento.
O exato momento em que Marilyn Manson foi convertido por Kanye West pic.twitter.com/QoyT95hiOO
— RAP MAIS (@RapMais) October 31, 2021
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Segundo informações do Blitz, a People questionou um porta-voz de Marilyn Manson sobre a hipotética conversão ao cristianismo, muito comentada nas redes sociais: "Ninguém tem nada a ver com isso," declarou.
Ainda, completou: "Ao longo da sua carreira, Marilyn Manson colabora com artistas lendários e inovadores, de todos os gêneros musicais, e o Ye [nome legal do rapper Kanye West] não é exceção."
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Nos últimos anos, Kanye West falou sobre a conversão e a proximidade com o cristianismo, tendo lançado Jesus Is King (2019), um disco completo com canções sobre essa nova fase da vida acompanhado da religião. Além disso, passou a ser o líder do Sunday Service.
Há uma série de denúncias contra Marilyn Manson. Mais de uma dúzia de mulheres acusaram o músico de assédio, abuso e agressão sexual. Rachel Wood, cantora e ex-noiva do músico, o acusou de abuso durante o relacionamento deles, em vigor entre 2007 e 2010. Depois dela se posicionar, outras mulheres vieram à frente com acusações similares.