"ON AN ISLAND"

Marina Sena repercute no The New York Times com 'Numa Ilha'

Música foi o primeiro single de Coisas Naturais, terceiro disco de estúdio solo da cantora mineira lançado em 31 de março nas plataformas digitais

Felipe Grutter (@felipegrutter)

Publicado em 07/04/2025, às 09h21
Marina Sena - Foto: Gabriela Schmdt
Marina Sena - Foto: Gabriela Schmdt

A era de Coisas Naturais, terceiro disco de estúdio solo de Marina Sena, mal começou, mas já rendeu bastante para a cantora mineira, que repercutiu no The New York Times com "Numa Ilha", primeiro single do álbum lançado na noite de 31 de março de 2025 nas plataformas digitais.

Em lista sobre 10 novas músicas pop publicada na última sexta, 4, e escrita pelos jornalistas Jon Pareles e Caryn Ganz, Sena é bastante elogiada pela faixa, que conta com 14,5 milhões de reproduções no Spotify no momento em que este texto é escrito. A matéria do The New York Times ainda conta com canções como "End of the World" (Miley Cyrus), "Little Richard’s Bible" (Elton John e Brandi Carlile) e "Rain in the River" (Bruce Springsteen).

"A cantora brasileira Marina Sena se deleita em um idílio romântico à beira-mar em “Numa Ilha” (“On an Island”) de seu novo álbum, Coisas Naturais. O balanço fácil da faixa mistura guitarras de baixa reverberação com a dedilhação staccato e os tambores de bongô da bachata dominicana, colocando contentamento em cada síncope", escreveu Jon Parelese.

Em entrevista à Rolling Stone Brasil para falar do mais novo trabalho, a artista falou sobre a influência da música e literatura latina na arte dela. "Essa sensação de América Latina pulsante foi uma intenção minha. Inclusive de cada vez mais me fazer entender o quanto sou latina e o quanto o Brasil é um país latino. Entender, mesmo", afirmou. "Sabe quando uma coisa entra no seu coração e não só vira uma frase que você repete, mas é uma coisa mesmo que você sente?"

"Foi um trabalho que fiz comigo mesma, de me colocar nesse lugar, principalmente por ser do interior, e a América Latina é o interior, né? Tem mais interior do que qualquer outra coisa na América Latina", continuou. "Tem muita gente que se comunica no mesmo lugar, que compreende e valoriza as mesmas coisas, com tradições, comportamentos e cosmovisão parecidos".

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