Natural de Sydney, na Austrália, Michael Hutchence foi encontrado já sem vida em um quarto de hotel no dia 22 de novembro de 1997
Nesta terça-feira, 22, completam exatos 25 anos do episódio em que Michael Hutchence foi encontrado já sem vida pela camareira do hotel onde estava hospedado em Sydney, na Austrália. Conhecido como o vocalista da banda de pop rock INXS, o cantor tinha 37 anos quando morreu.
A história de Michael com a INXS começou antes mesmo que a banda fosse formada, durante uma briga de escola na qual o jovem se envolveu. Naquele dia, Hutchence conheceu Andrew Farriss, garoto que o defendeu na discussão e que, curiosamente, tinha uma banda com seus irmãos.
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Composto pelos jovens Andrew, Tim e Jon, o grupo Farriss Brothers logo se tornou a INXS — que, além de Michael, ainda ganhou outros dois integrantes: Garry Gary Beers e Kirk Pengilly. Cada vez mais famoso como vocalista da nova banda, Hutchence chegou, inclusive, a ilustrar uma capa da Rolling Stone EUA, sendo comparado a Jim Morrison e Mick Jagger por sua presença de palco.
Além de seus projetos solo, como o disco póstumo Michael Hutchence, Michael chegou a lançar 13 álbuns com a INXS, entre 1980 e 1997. O problema é que, junto do sucesso crescente na música, o vocalista também conheceu o mundo das drogas, do álcool e dos antidepressivos — e a perigosa junção de todas estas substâncias definiu o tom da última noite do cantor em novembro de 1997.
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Naquele dia 21 de novembro, há exatos 25 anos, Michael passou bastante tempo discutindo com o ativista Bob Geldof ao telefone — em gritos que teriam sido ouvidos pelos vizinhos do hotel onde estava hospedado — e marcando um jantar com sua ex-namorada, Michelle Bennett, no dia seguinte. Por isso, inclusive, a antiga companheira do músico teria o procurado ainda na manhã do dia 22.
Percebendo que Michael não atendia suas batidas à porta, Bennett imaginou que o músico estivesse dormindo. Foi uma camareira, então, quem abriu a porta do quarto de Hutchence e o encontrou preso por um cinto na maçaneta da porta. Inicialmente, teorias sugeriram que o vocalista teria sido vítima de asfixia autoerótica, mas os oficiais logo descartaram o boato, afirmando que o cantor cometeu suícídio.
Em novembro de 2007, no aniversário de 10 anos da morte de Michael, bandeiras de 16 países, incluindo a do Brasil, foram hasteadas em Sydney, com assinaturas e mensagens de fãs do cantor, em uma homenagem que ficou exposta no memorial construído para o vocalista. Sem seu líder, a INXS seguiu carreira, mas com diversos artistas assumindo a posição deixada por Michael.
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