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Música / INFLUÊNCIA

Miley Cyrus revela inspiração em The Wall (Pink Floyd) para próximo álbum

Cantora revelou que deseja fazer de Something Beautiful “um The Wall com vestimenta melhor, mais glamouroso e cheio de cultura pop”

Igor Miranda (@igormirandasite)
por Igor Miranda (@igormirandasite)

Publicado em 21/11/2024, às 08h00

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A cantora Miley Cyrus e a capa de The Wall, do Pink Floyd (Fotos: Timothy Norris / FilmMagic / Getty Images e divulgação)
A cantora Miley Cyrus e a capa de The Wall, do Pink Floyd (Fotos: Timothy Norris / FilmMagic / Getty Images e divulgação)

Miley Cyrus compartilhou novidades sobre o que deve ser o seu próximo álbum de estúdio. O trabalho tem até título definido: Something Beautiful. A previsão de lançamento é 2025, ainda sem data específica estabelecida.

Em entrevista à Harper’s Bazaar, a cantora revelou que Something Beautiful deve ser um álbum visual — e surpreendeu ao fazer uma comparação com o Pink Floyd. Mais especificamente, com uma de suas obras mais populares, The Wall, de 1979.

Cyrus é fã do disco responsável por apresentar clássicos como “Another Brick in the Wall” e “Comfortably Numb”, mas o paralelo traçado é com o filme também intitulado The Wall, disponibilizado em 1982. A artista revelou ter assistido ao longa-metragem pela primeira vez na adolescência com um de seus irmãos e um amigo — a experiência também envolveu alugar uma limusine, fumar maconha e usar casacos de pele no estilo da década de 1970.

Ela diz:

“Nós [Miley e a equipe de produção] realmente aceitamos o desafio. E então eu tenho esse apego de coração a ele [The Wall]. Minha ideia era fazer The Wall, mas com uma vestimenta melhor, mais glamouroso e cheio de cultura pop.”

A voz de hits como “Flowers” e “Wrecking Ball” também descreveu Something Beautiful como “hipnotizante” e o definiu como “um álbum conceitual que é uma tentativa de medicar uma cultura um tanto doentia por meio da música”. Quanto ao aspecto visual, afirmou:

“Era importante para mim que cada música tivesse essas propriedades sonoras curativas. As músicas, sejam elas sobre destruição, desgosto ou morte, são apresentadas de uma forma bonita, porque os momentos mais desagradáveis ​​da nossa vida têm um ponto de beleza. Eles são a sombra, são o carvão, são o sombreamento. Você não pode ter uma pintura sem realces e contraste.”
(Foto: Timothy Norris / FilmMagic / Getty Images)

O álbum visual de Miley Cyrus

Ainda durante a entrevista, Miley Cyrus revelou quem está trabalhando com ela em Something Beautiful. O canadense Shawn Everett (The Killers, Alabama Shakes, The War on Drugs etc) assina a produção musical, enquanto o ítalo-canadense Panos Cosmatos, cineasta notório pelos filmes Além do Arco-Íris Negro (2012) e Mandy (2018), está a cargo da direção da obra visual.

Ambos estão empolgados com o projeto. Cosmatos descreveu o disco como “mais experimental do que qualquer outra coisa feita por Miley, mas de um jeito pop”. Por sua vez, Everett comentou que trabalhar com Cyrus é “meio que sentir que a conhece há muito tempo”.

Maxx Morando, namorado da popstar, também assina a produção de várias músicas do álbum. O americano é baterista da banda Liily e trabalhou no disco anterior de sua amada, Endless Summer Vacation (2023).

O registro anterior da cantora fez bastante sucesso: chegou ao 3º lugar da parada americana e atingiu o topo em outros nove países, como Reino Unido, Austrália e Portugal. “Flowers”, o maior hit, conquistou a primeira posição dos charts de 41 países e faturou os prêmios Grammy de Gravação do Ano e Melhor Performance Pop Solo no início do ano.

Desde então, porém, a artista tem permanecido um tanto quieta. Entre suas últimas atividades, ela participou de músicas de Pharrell Williams (“Doctor (Work It Out)”) e Beyoncé (“II Most Wanted”), regravou “Psycho Killer” (Talking Heads) para o álbum-tributo Everyone's Getting Involved: A Tribute to Talking Heads' Stop Making Sense e regravou “Wrecking Ball” com Dolly Parton.

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Igor Miranda (@igormirandasite)

Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e pós-graduado em Jornalismo Digital. Desde 2007 escreve sobre música, com foco em rock e heavy metal. Colaborador da Rolling Stone Brasil desde 2022, mantém o site próprio IgorMiranda.com.br. Também trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, site/canal Ei Nerd e revista Guitarload, entre outros. Instagram, X/Twitter, Facebook, Threads, Bluesky, YouTube: @igormirandasite.