Para encerrar o ciclo de apresentações, Milton Nascimento retorna ao palco do Altas Horas para receber homenagens e relembrar histórias da carreira
Para encerrar o ciclo de apresentações, Milton Nascimento retorna ao palco do Altas Horas, da TV Globo, neste sábado, 07, local onde anunciou a turnê Última Sessão de Música, para receber homenagens e relembrar histórias da carreira.
A Rolling Stone Brasil traz uma prévia exclusiva da entrevista, conduzida por Serginho Groisman, com o artista falando dos primeiros anos na carreira e os desafios na música. Ainda na conversa, Bituca relembra a origem de seu primeiro hit.
Cantava em bares, restaurantes, tudo. E tocava baixo. Eu tinha uns 15 anos. Descobri que um ‘lálálá’ pode ser música ainda muito pequenininho, ouvindo a Rádio Nacional, principalmente as cantoras. [...] Fui à casa de Elis [Regina] cantei a ‘Canção do Sal’, que fiz na máquina de escrever [...], e ela gravou. Depois foi gravando [outras composições dele]”.
"Eu jamais poderia encerrar essa parte da minha vida de tantos anos na estrada sem homenagear aqueles que me acompanham esse tempo todo: os fãs. E essa turnê foi pensada especialmente para vocês!", escreveu Nascimento ao divulgar a turnê.
Com 60 anos de carreira e oitenta de vida, a despedida da entidade da Música Popular Brasileira (MPB) terá clássicos como “Ponta de Areia”, “Encontros e Despedidas”, “Travessia”, “Cio da Terra” e “Nos Bailes da Vida”, não podem faltar no setlist. “O resto é surpresa” —, diz ele.
"Ao longo desses 42 discos lançados, fui indicado 9 vezes ao Grammy, premiado 5 vezes. Tornei-me cidadão do mundo sem deixar de ser brasileiro. Nos Estados Unidos, gravei meu primeiro disco internacional, firmei parcerias eternas com Herbie Hancock e Wayne Shorter," afirmou Nascimento no programa Altas Horas, em novembro de 2021. "Com Wayne, lancei Native Dancer (1975), disco que foi um marco na "World Music," e muitas outras parcerias viriam ao redor do mundo.