Após polêmicas com Renaissance, a ativista sugeriu alterações na letra que faz menção à sua relação com o ex-presidente Bill Clinton
Em 29 de julho, Beyoncé celebrou o lançamento de seu novo álbum, Renaissance. Dias mais tarde, uma das faixas do disco gerou polêmicas por conter falas capacitistas e, agora, Monica Lewinsky, uma ex-estagiária da Casa Branca, comentou a situação, pedindo que a cantora retire seu nome de Partition, uma das faixas do quinto álbum de Beyoncé.
Lançada em 2013, a música cita o escândalo sexual em que Lewinsky se envolveu ao manter um relacionamento com o então presidente Bill Clinton, em meados da década de 1990. Na letra, Beyoncé canta: “Ele estourou todos os meus botões/ ele rasgou minha blusa/ ele, no estilo de Monica Lewinski, estava no meu vestido”.
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Na época da polêmica, segundo a BBC, a relação entre Clinton e Monica, que tinha 22 anos, gerou discussões sobre consentimento e abuso de poder. Em 2021, no entanto, Lewinsky afirmou, em entrevista à CNN, que “o que é realmente importante lembrar no mundo de hoje é que nunca deveríamos ter chegado a um lugar onde o consentimento fosse uma questão”.
Foi totalmente inapropriado como o homem mais poderoso, meu chefe, 49 anos”, explicou ela. “Eu tinha 22 anos, literalmente recém-saída da faculdade. E acho que os diferenciais de poder são algo que eu nunca poderia imaginar as consequências aos 22, o que entendo obviamente de forma tão diferente aos 48.”
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Na segunda-feira, 01, então, Lewinsky usou sua conta no Twitter para comentar a polêmica da letra de Heated, que contava com uma fala considerada ofensiva para pessoas com paralisia cerebral espástica. “Humm, enquanto estamos nisso… #Partition”, escreveu Monica, ao compartilhar uma matéria sobre a mudança de letra em Renaissance.
uhmm, while we’re at it… #Partition
— Monica Lewinsky (she/her) (@MonicaLewinsky) August 1, 2022
Beyoncé to Remove Renaissance Lyric After Outrage: Ableist, Offensive - Variety https://t.co/DzN80FdzPB