Monarco morreu no último sábado, 11, devido complicações de uma cirurgia no intestino
O ícone do samba Monarco, presidente de honra da Portela, morreu aos 88 anos no último sábado, 11, no Rio de Janeiro. O artista faleceu devido complicações de uma cirurgia no intestino, de acordo com O Globo.
Monarco estava internado no Hospital Federal Cardoso Fontes desde o mês de novembro e teve a morte confirmada pela família à TV Globo. Nas redes sociais, o perfil oficial do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela lamentou o ocorrido, assim como confirmou informações sobre a morte do sambista.
Luto no mundo do samba! Portela lamenta a morte
— Portela (@PortelaNoAr) December 11, 2021
de seu Presidente de Honra, Mestre Monarco
É com tristeza profunda que a Portela informa a morte de nosso Presidente de Honra, Monarco, aos 88 anos. (+) pic.twitter.com/HcnVaKpyOR
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Nascido Hildemar Diniz, Monarco ganhou o apelido que carregaria para o resto da vida ainda na infância. Antes da adolescência, frequentou rodas de samba e, mais tarde, ingressou na Portela, onde atuou como compositor e diretor de harmonia.
Ao longo da vida, Monarco lançou quase 20 discos, entre eles, Portela Passado de Glória (1970) e Monarco de todos os tempos (2018). "Passado de Glória," "O Quitandeiro" e "Vai Vadiar" são algumas de suas composições mais famosas.
Em 2005, foi homenageado pelo enredo "Monarco; Voz e memória do samba, um passado de glória," do Unidos de Jacarezinho. Três anos depois, protagonizou o documentário Mistério do Samba (2008), de Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor.
Monarco deixa a esposa, os filhos e os netos. O velório do sambista aconteceu neste domingo, 12, na quadra da Portela, e o enterro acontecerá no Cemitério de Inhaúma.