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Neil Young desmente parceria com Pfizer para defender vacinas: 'Esperto, mas errado'

Conspiração envolve antigo CEO da Pfizer e falsa relação comercial entre Neil Young e empresa farmacêutica

Dimitrius Vlahos (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 16/02/2022, às 10h00

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Neil Young (Foto: Frazer Harrison / Getty Images)
Neil Young (Foto: Frazer Harrison / Getty Images)

Neil Young respondeu conspiração sobre relação comercial com Pfizer para defender vacinas. Segundo as teorias, a farmacêutica norte-americana teria comprado direitos de publicação do músico.

"Esperto, mas errado," Young afirmou em nota no site pessoal (via NME). O autor de "Harvest Moon" explicou a causa das alegações falsas, as quais começaram após batalha contra Spotify pela remoção do podcast com falas negacionistas de Joe Rogan.

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Os boatos se basearam no antigo CEO da Pfizer,Jeffrey B. Kindler, quem virou conselheiro da empresa Blackstone. O grupo financeiro possui parceria com a Hipgnosis - editora musical que detém direitos de publicação de Neil.

"Os investimentos da Blackstone foram para um fundo privado da Hipgnosis e não foram usados para o setor de música. A Pfizer não investiu na Hipgnosis, mas um antigo CEO da empresa é conselheiro da Blackstone," esclareceu.

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Neil Young vs Spotify

No dia 24 de janeiro, Neil Young publicou carta aberta e pediu para o Spotify retirar as músicas dele do serviço de streaming. O pedido foi feito após a plataforma manter o podcast de Joe Rogan, o qual "espalha informações falsas sobre as vacinas" contra covid-19.

David Crosby, Graham Nash e Stephen Stills, antigos colegas no grupo Crosby, Stills, Nash & Young, apoiaram o cantor na decisão e também pediram a retirada do catálogo caso a plataforma não combatesse o negacionismo.