Em 2021, Jennifer Hough abriu um processo contra Nicki Minaj e Kenneth Petty os acusando de silenciá-la sobre caso de estupro ocorrido em 1994
Jennifer Hough – quem acusou o marido de Nicki Minaj, Kenneth Petty, de estuprá-la em 1994 – removeu a cantora do processo contra o casal aberto em agosto de 2021. Hough os acusou de intimidação de testemunhas, inflição intencional de sofrimento emocional, assédio, espancamento e agressão sexual e alegou ter sido assediada e intimidada a não falar abertamente sobre o estupro.
De acordo com documentos obtidos pela People, o processo foi arquivado. “O caso contra Nicki foi arquivado voluntariamente. O caso contra Kenneth Petty ainda está em andamento. Fique atento!,” disse o advogado de Hough, Tyrone Blackburn, à People. Agora, a rapper pretende lutar pelos prejuízos causados pela situação.
A People também teve acesso a um email de Judd Bernstein, advogado de Minaj, enviado para Blackburn, em que dizia: “Sua conduta ao perseguir este caso contra Nicki representa o pior de nosso sistema legal: advogados que se alimentam de fundo que buscam ações frívolas contra uma celebridade assumindo que serão pagos se jogarem sujeira suficiente.”
Bernstein completou: “É apenas o começo dos esforços de Nicki e meus para fazer você pagar por sua conduta vergonhosa com dinheiro e, se o Tribunal recomendar, sanções disciplinares.” Em outro trecho divulgado pela Billboard, advogado escreveu: “Você forçou minha cliente a gastar mais de US$ 300 mil em honorários para defender um caso que até meu Labradoodle, Gracie, podia ver que era frívolo tanto nos fatos quanto na lei.”
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Em agosto de 2021, Hough abriu um processo contra Nicki Minaj e Kenneth Petty acusando o casal de ameaçá-la caso tentasse se manifestar pelo estupro que ela afirma ter sofrido de Petty em 1994. “Estou cansada de ter medo,” disse Hough em entrevista ao The Real. Na época, Hough e Petty tinham 16 anos, e o marido de Minaj foi preso naquele dia por estupro de primeiro grau e, mais tarde, confessou-se culpado e cumpriu uma pena de quatro anos e meio.
Ao ser questionada se a justiça havia sido feita, Hough respondeu: "Não acho que pensei na justiça em si, porque ainda estava me culpando. Achei que era algo que fiz ou não fiz. Então, não acho que pensei se teria justiça. Só sabia que ele fez o que fez e foi para a cadeia e tive que deixar minha família, sair de casa e me mudar.”
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