Em agosto de 2021, Spencer Elden, o bebê da capa de Nevermind, abriu um processo contra o Nirvana alegando exploração sexual
A Justiça da Califórnia rejeitou nesta terça, 4 de janeiro, o processo movido por Spencer Elden, de 30 anos, contra o Nirvana. Quando tinha 4 meses, o jovem apareceu na capa do icônico disco Nevermind — e, atualmente, acusa a banda de exploração sexual e pornografia infantil.
Conforme noticiou o G1, os advogados de Elden afirmam que, ao colocar o bebê de 4 meses nu na capa, houve "exploração sexual infantil comercial, desde quando ele era menor de idade até os dias atuais". Os profissionais também falaram que a imagem fez a criança se assemelhar a um "trabalhador do sexo — agarrando-se por uma nota de um dólar".
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Ainda, o jovem alegou que sofreu vários “danos ao longo da vida” justamente por aparecer, quando bebê, na capa do disco Nevermind, do Nirvana. Os advogados do grupo, contudo, opuseram-se às afirmações.
Em dezembro de 2021, o Nirvana finalmente respondeu legalmente às acusações. Segundo a Billboard, os advogados pediram o arquivamento do processo ao alegar que os argumentos de Spencer Elden não tinham “mérito algum.”
Ainda, os representantes dos músicos afirmaram que Spencer passou "três décadas lucrando com sua fama de ‘Bebê do Nirvana’" e apenas agora, décadas depois, se opôs à fotografia na capa do disco: "Recebeu dinheiro para recriar a foto várias vezes; tem o título do disco Nevermind tatuado no peito; autografou cópias da capa do disco que estão à venda no eBay," argumentaram.
Segundo o jornal "The Guardian" (via G1), o processo contava com 15 réus, incluindo os músicos da banda, Courtney Love (viúva de Kurt Cobain) e a gravadora que lançou e distribuiu o disco desde o lançamento em 1991.
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Diante das acusações de pornografia infantil e exploração sexual, Spencer Elder pedia uma grande indenização dos réus: US$ 150 mil (cerca de R$ 787 mil) de cada um dos acusados no processo.