O ícone do metal que já foi atendido por Henrique Fogaça em seu restaurante

O chef de cozinha Henrique Fogaça, conhecido por integrar a bancada de jurados do programa de TV MasterChef Brasil, também tem relação estreita com o rock. Além de ouvir e se identificar com o estilo desde a infância, ele é vocalista do Oitão, banda de hardcore formada em 2008 na cidade de São Paulo.

No dia a dia, Fogaça se divide entre a dedicação à culinária, os negócios à frente de sua rede de restaurantes e a paixão pelo som pesado. De vez em quando, porém, esses caminhos se cruzam.

Foi assim em 2019, quando o Slayer, então em turnê de despedida, passou pelo Brasil e se apresentou em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na capital paulista, a banda saiu para jantar e foi parar… justamente no Sal, um dos restaurantes de Fogaça.

O chef de cozinha relembrou essa história ao responder à Caras, no Instagram, para quem gostaria de criar um prato especial. O escolhido? Tom Araya, baixista e vocalista do Slayer.

Fogaça explica:

“Eu já tive o prazer imenso de atender uma banda que eu gosto. Chama-se Slayer, que é de thrash metal. Metal das antigas. Eu já atendi o Tom Araya, que é o vocalista. Ele já comeu no Sal, mas eu não criei o prato para ele. Ele comeu o cardápio que já tinha feito. Mas é um cara que conversei muito com ele. Gostei muito dele, então eu criaria um prato para ele.”

Na época do encontro com o Slayer, o chef disse que começou a ouvir a banda ainda na infância e que ela está entre as suas preferidas. Ele escreveu em uma postagem:

“Ontem foi um dos melhores dias da minha vida, pude cozinhar para os manos do Slayer, banda que sou fã desde os meus 12 anos de idade. Obrigado.”

A paixão de Henrique Fogaça pelo rock

Recentemente, Henrique Fogaça foi entrevistado pela Folha de S. Paulo e contou de onde vem sua paixão pelo rock. Ele também falou sobre como o estilo influenciou sua personalidade.

Veja o relato:

“Eu brinco que sou roqueiro antes de ser cozinheiro (risos). O rock entrou na minha vida na adolescência, numa fase de muita inquietação e questionamento. Meus pais não eram do rock, mas sempre me incentivaram a buscar minha verdade. Cresci ouvindo Ratos de Porão, Sepultura, Slayer, e isso moldou muito quem eu sou. O rock me ensionou a resistir, a pensar fora da caixa, a não baixar a cabeça. Ele me deu coragem para ser quem eu sou, na cozinha, na música, na vida.”

Slayer atualmente

Desde setembro de 2024, o Slayer vem se reunindo para fazer alguns shows esporádicos e já se apresentou em festivais nos Estados Unidos, País de Gales, Inglaterra (na despedida do Black Sabbath) e no Canadá.

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