O músico que Paul Stanley define como o “Beethoven da guitarra”

Embora seja normalmente lembrado por seus vocais, Paul Stanley é também um bom guitarrista rítmico. Muitas de suas composições para o Kiss mostram uma habilidade inerente para criar riffs envolventes. Ao vivo, dá para notar que tanto ele quanto o baixo de Gene Simmons dão “sustentação” para o guitarrista solo — seja Ace Frehley, Vinnie Vincent, Mark St. John, Bruce Kulick ou Tommy Thayer — colocar a “cereja do bolo”.

Naturalmente, Stanley tem seus ídolos no instrumento. E um deles, em sua visão, é como o “Ludwig van Beethoven da guitarra”.

A preferência foi compartilhada em entrevista à Guitar World (via site Igor Miranda). Na ocasião, Paul deixou clara sua enorme admiração por Jimmy Page, guitarrista, produtor e liderança criativa do Led Zeppelin.

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GRATIDÃO

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“Para mim, Jimmy é a definição de um guitarrista, o Beethoven do instrumento. Ele pinta com música de uma forma estelar.”

Na opinião de Stanley, Page é o melhor guitarrista britânico de todos os tempos. E olha que a competição é forte, já que a região nos presenteou com músicos do porte de Eric Clapton, Jeff Beck, Brian May (Queen), Pete Townshend (The Who), George Harrison (Beatles), David Gilmour (Pink Floyd), Ritchie Blackmore (Deep Purple), Tony Iommi (Black Sabbath), Paul Kossoff (Free), entre tantos outros.

“Eu sei que há muitos guitarristas britânicos sobre os quais falamos e as pessoas dizem: ‘quem é melhor, esse cara ou aquele cara?’. Bem, vou te dizer uma coisa: só houve um que conseguiu se espalhar e trabalhar fora da ideia como foi inicialmente definido, e esse é Jimmy.”

Por fim, o músico do Kiss destacou as principais características do integrante do Led Zeppelin.

“Ele não é rock ou metal; ele é a verdadeira world music que abrange tudo. Seu amor pela música é palpável; ele é um showman incrível e um solista consumado.”

Paul Stanley e Jimmy Page

Não é a primeira vez que Paul Stanley exalta Jimmy Page por seus talentos na guitarra. Em sessão de perguntas e respostas de 2022 no cruzeiro Kiss Kruise transcrita pelo Blabbermouth, o músico do Kiss foi convidado a compartilhar qual o seu grande modelo musical. Ele respondeu:

“O cara que eu mais respeito e teve mais impacto em mim é Jimmy Page. Ele é o meu Beethoven. Ele está muito além dos outros. Jimmy Page é como um diretor de fotografia, um arranjador brilhante. Ele pinta com o som. [...] Eu era um garoto de 17 anos vendo o Led Zeppelin em 1969. Aquilo mudou minha vida. Não podia acreditar em como eram ótimos.”