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Por que Keith Richards comparou álbum de Mick Jagger com Mein Kampf?

Mick Jagger trabalhou em alguns trabalhos solo fora dos Rolling Stones - e Keith Richards desaprova maioria

Redação Publicado em 04/07/2023, às 17h00

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Mick Jagger e Keith Richards, dos Rolling Stones, em 1999 (Foto: AP Images / Elise Amendola)
Mick Jagger e Keith Richards, dos Rolling Stones, em 1999 (Foto: AP Images / Elise Amendola)

Fora dos Rolling Stones, Mick Jagger teve alguns trabalhos solos. No entanto, um dos discos de estúdio do cantor chegou a ser comparado com Mein Kampf (2025), livro de Adolf Hitler no qual expressa ideias antissemitas, por Keith Richards, guitarrista da banda.

O álbum em questão é She's the Boss, primeiro trabalho solo de Jagger, lançado em 19 de fevereiro de 1985. Depois disso, Rolling Stones trabalharam em Dirty Work (1986), e Richards se mostrou bastante frustrado, como relembrou o guitarrista no livro de memórias Life (via Cheat Sheet Showbiz).

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"O álbum de Mick se chamava She’s the Boss, o que dizia tudo. Eu nunca ouvi a coisa toda até o fim. Quem escutou? É como Mein Kampf," afirmou na obra. "Todo mundo tinha uma cópia, mas ninguém a ouvia. Quanto aos títulos subsequentes, cuidadosamente redigidos, Primitive Cool (1987), Goddess in the Doorway (2001), que era irresistível não rebatizar de Dogs*** in the Doorway, encerro meu caso."

Ele diz que eu não tenho boas maneiras e falo mal. Ele até escreveu uma música sobre o assunto. Mas esse contrato de gravação de Mick foi falta de educação além de qualquer zombaria verbal.

Além disso, Keith Richards opinou como a falta de qualidade no disco significava que Mick Jagger perdera controle sobre o que constituía boa música: "Apenas pela escolha do material, pareceu-me que ele havia realmente saído dos trilhos."

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"Foi muito triste. Ele não estava preparado para não causar impacto. E ele estava chateado. Mas não consigo imaginar por que ele pensou que iria voar," continuou o músico. "Foi aqui que senti que Mick havia perdido o contato com a realidade."