Cantor R. Kelly foi retirado de vigilância suicida após pedido dos advogados
R. Kelly não está mais sob vigilância suicida. O cantor foi colocado sob condição no último sábado, 02 de junho, após receber a sentença de 30 anos de prisão por abusar sexualmente de mulheres, meninas e meninos, mais de 20 anos após enfrentar as primeiras acusações.
Segundo advogados de Kelly, não havia necessidade para este tipo de precaução, como ele não é "suicida." Os representares abriram processo contra o Centro Metropolitano de Detenção de Brooklyn. Na última terça, 5, cantor foi removido da vigilância.
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Os advogados alegam que "é uma política para punir presos de alto perfil colocando-os em condições duras de vigilância suicida, mesmo que não sejam suicidas." Entre as reclamações, está a falta de utensílios e locais salúbres para fazer as refeições.
O processo visa compensação por "estresse emocional, humilhação, dor e sofrimento, além de outros danos em uma quantidade definida pelo julgamento." Kelly teria passado por outra avaliação psiquiátrica, que o liberou da vigilância.
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Em setembro de 2021, um júri na cidade de Nova York considerou o compositor vencedor do Grammy culpado de tráfico sexual e extorsão, em todas as nove acusações contra ele. Em 29 de junho de 2022, a juíza distrital dos EUA Ann Donnelly impôs a sentença após ouvir sobreviventes que atestaram como a exploração do cantor repercutiu nas vidas de cada vítima.
No julgamento, vítimas descreveram como R. Kelly as submeteu a momentos perversos e sádicos quando eram menores de idade. Diversas disseram como ele exigiria que obedecessem estritamente a regras, como precisar de permissão para comer ou ir ao banheiro, além de escrever “cartas de desculpas” que pretendiam absolvê-lo de irregularidades.