Cantora se junta a uma lista de artistas homenageados que inclui Roberto Carlos, Martinho da Vila, Milton Nascimento e mais
Redação Publicado em 17/11/2022, às 23h42
Rita Lee foi homenageada nesta edição do Grammy Latino, em Las Vegas nesta quinta-feira (17). A cantora de rock recebeu o Lifetime Achievement Award, um reconhecimento do conjunto da obra e carreira.
Aloysio Reis, empresário e conselheiro do Grammy Latino, e a cantora Giulia B foram os escolhidos para fazer a homenagem. Durante a premiação, a trajetória da estrela foi revistada em imagens. Infelizmente Rita Lee não pôde comparecer por recomendação médica, mas mandou um recado dizendo que está “feliz pra chuchu”.
A Academia Latina de Gravação, responsável pelo GrammyLatino, explicou em comunicado à imprensa que o Prêmio à Excelência Musical é concedido a artistas que fizeram contribuições criativas de notável valor artístico para a música latina e suas comunidades.
Aclamada como a rainha do rock, Rita Lee é uma artista visionária, cuja identidade sonora singular mescla sua veia roqueira e psicodélica com pop, carnaval, bossa nova e latinidades e a coloca entre os artistas que mais venderam discos no Brasil.
“Sua música transcende gerações e é uma inspiração para criadores de música em todo o mundo”, afirmou Manuel Abud, presidente e CEO da Academia Latina da Gravação.
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Antes de Rita Lee, o Grammy Latino já havia concedido o Lifetime Achievement Award para outros artistas brasileiros como Roberto Carlos (2004), Jorge Ben Jor (2005), Os Paralamas do Sucesso (2007), Beth Carvalho (2009), Gal Costa (2011), Milton Nascimento (2012), Toquinho (2012), Ney Matogrosso (2014), Djavan (2015), João Bosco (2017), Erasmo Carlos (2018) e Martinho da Vila (2021).
A homenagem a Rita foi o ponto de partida para a nova capa digital da Rolling Stone Brasil, especial que reúne um ensaio recente e exclusivo da cantora, realizado por Guilherme Samora, o jornalista, escritor e diretor artístico da mostra sobre os 50 anos de carreira de Rita Lee, sucesso em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Foi através de Guilherme, que é amigo pessoal e o maior conhecedor da carreira de Rita - fãs o reconhecerão como o Phantom, o fantasma que dialoga com a cantora em Rita Lee: Uma Autobiografia- que a Rolling Stone Brasilconversou com a artista, em busca de sua visão de mundo e também em seu impacto na nova geração - que ela encara, é claro, sem caretice:
"Gosto mais de ser chamada de ‘padroeira da liberdade’ do que ‘rainha do rock’, que acho um tanto cafona…"
Confira a entrevista na íntegra: Rita Lee: "Gosto mais de ‘padroeira da liberdade’ do que ‘rainha do rock’, que acho um tanto cafona…"
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