Cantora se envolveu em confusão durante show em Aracaju, em janeiro de 2012
O juiz Alexandre Lins, do 7º Juizado Especial Cível, absolveu Rita Lee do processo contra ela movido por 35 policiais militares de Aracaju, depois da confusão naquele que havia sito anunciado como o último show da carreira dela, realizado no dia 28 de janeiro de 2012, no festival Verão Sergipe, em Barra dos Coqueiros, na Grande Aracaju.
O pedido de indenização por parte dos 35 policiais foi indeferido, segundo o juiz, porque os oficiais, como agentes públicos, deveriam estar preparados para passar por situações como esta. Ainda que Rita tenha desacatado uma autoridade, ela não foi específica, falando de determinado servidor, mas, sim, do grupo. Com isso, a alegação de injúria pessoal não é justificada. Cada um pedia R$ 24 mil de indenização.
Na ocasião, Rita foi detida após, de cima do palco, se referir aos policiais locais usando as palavras "cavalo" e "cachorro". Ela teria visto os policiais agredindo pessoas no público. "Por causa de um 'baseadinho'? É isso? Cadê o 'baseadinho' para eu fumar aqui agora? Eles não vêm me pegar! Vem cá, gatos, gatinhos! Ah, vão embora, não, não", disse ainda. Na mesma madrugada, Rita foi levada para a delegacia local para prestar esclarecimentos.
A cantora desistiu de seguir com a ideia de que aquele seria o seu último show e retornou aos palcos com uma turnê para comemorar os 50 anos de carreira. Ela, inclusive, fez uma apresentação no aniversário de São Paulo (leia a crítica da Rolling Stone Brasil aqui).
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